Disposto, justo e dedicado são alguns dos adjetivos usados para descrever Hildor Henker, 34 anos. O homem morreu no domingo (25) depois de se envolver em uma briga com suposta motivação política no sábado (24) em Rio do Sul, no Alto Vale do Itajaí.

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Hildor atuava como supervisor de segurança do Centro de Atendimento Socioeducativo Provisório (Casep) do município. O local é administrado pelo Instituto Nacional de Erradicação da Carência Escolar e Social (Ineces) que emitiu nota de pesar.

“O supervisor atuava no Casep de Rio do Sul há três anos e era muito querido pelos colegas da unidade. O falecimento precoce de Hildo e a forma da morte também comoveram a população do município de Rio do Sul”, disse a nota do Ineces.

A coordenadora de segurança da unidade, Ana Paula dos Reis, diz que comoção não se limitou às paredes da unidade e se estendeu pelo bairro onde Hildor vivia e até mesmo para toda a cidade.

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— Está todo mundo em choque, todo mundo sem chão. Ele era o suporte da nossa unidade — contou em entrevista à NSC TV.

Colega de trabalho de Hildor, Flaviana dos Reis, que é advogada da unidade, o descreveu como uma pessoa justa e não agressiva.

— O Hildor era um profissional maravilhoso. Estava sempre disposto a trabalhar pelo bem na nossa unidade, sempre em prol dos adolescentes. Nunca agia de má-fé. Em momento algum uma pessoa agressiva, era uma pessoa muito justa. Ele tinha um carinho muito grande por todos os adolescentes que vinham à nossa unidade.

O velório de Hildor ocorre nesta segunda-feira (26) na capela do Cemitério Jardim Primavera, em Rio do Sul

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Relembre o crime

O crime aconteceu no sábado no bairro em um bar, no bairro Fundo Canoas. Conforme a Polícia Militar, por volta das 16h30min os policiais foram acionados para atender a ocorrência no estabelecimento.

Segundo a PM, no local os envolvidos estavam bebendo juntos e, em determinado momento, começaram a discutir sobre política e desavenças familiares. Nas redes sociais, a vítima fazia postagens de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL).

A Polícia Civil disse que Hildor estava vestido com uma camisa de apoio ao presidente e o outro homem seria conhecido na cidade por apoiar o Partido dos Trabalhadores (PT).

Hildor levou uma facada durante a briga, chegou a ser socorrido no hospital, mas morreu no domingo (25). O suspeito do crime, que tem 58 anos, embarcou em seu carro e saiu do local.

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Testemunhas do crime devem ouvidas nesta segunda-feira (26).

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