O novo ministro do Trabalho, Manoel Dias, conversou com o Diário Catarinense nesta sexta-feira, por telefone, logo após de deixar o Palácio do Planalto. Uma de suas prioridades é trabalhar pela unidade do PDT. Abaixo, trechos da conversa de Maneca, que toma posse neste sábado, às 10 horas.
Continua depois da publicidade
Diário Catarinense – Como foi este primeiro encontro com a presidente Dilma? Alguma recomendação especial da presidente?
Manoel Dias – Ela nos deu as boas vindas, desejou uma gestão de realizações, rememoramos a nossa militância (Dilma começou na política no PDT)… Dilma pediu uma atenção especial à ponta do ministério. Que o cidadão, quando procurar uma agência, um escritório no seu município, que seja bem atendido.
DC – O ministro anterior teve uma relação conturbada com as centrais sindicais. Qual é o seu trânsito nesse sentido? Teme ter uma saída forçada por elas?
Maneca – A relação é boa. Venho de campanhas em que tive relação direta com essas pessoas. Podem pressionar, mas só saio por vontade da presidente. Já fui preso, cassado, demitido. O importante é fazer um bom trabalho e dar exemplo. É o que quero deixar a meus filhos. O Brasil precisa de exemplos.
Continua depois da publicidade
DC – A saída de Brizola causou conflitos no PDT no Rio Grande do Sul. No âmbito nacional, a sigla chega unida ao governo?
Maneca – É o que vamos buscar. Dilma pediu isso também: unidade.
DC – Algo muda na atuação da bancada do PDT na Congresso?
Maneca – Nunca saímos da base. Queremos melhorar a participação. Claro que temos nossos pontos ideológicos. Nestes, manteremos independência.
DC – Em dezembro, houve queda brusca na geração de emprego. No atual cenário, isso preocupa?
Maneca – Não estou inteirado. Mas vamos trabalhar e tomar medidas.