Se você utiliza o mesmo travesseiro há mais de dois anos, cuidado! Especialistas da área da saúde alertam que esse objeto pode se tornar o grande inimigo na qualidade do seu sono e até causar problemas respiratórios ao longo do tempo. Continue a leitura para entender o porquê disso acontecer e o que fazer nesses casos.
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O que acontece com os travesseiros velhos
É bastante comum que as pessoas digam que usam o mesmo travesseiro há anos ou até que esse item tenha ficado com uma cor mais amarelada ao passar do tempo. A mesma situação acontece com os colchões e os lençóis antigos. No entanto, isso deve servir de alerta, pois é aí que moram os grandes vilões da alergia!
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Veja a importância do sono para a saúde física e mental
Especialistas explicam que é necessário se atentar ao prazo de validade do travesseiro para realizar a troca ou então ficar de olho em como o objeto está, principalmente se você costuma derramar líquidos, comida ou até o próprio suor do corpo que pode acumular. Por isso, confira na etiqueta até quando você pode utilizar e se ainda estiver no prazo, mas amarelar, aparecer com cheiro e até textura diferente é melhor realizar a troca.
Uma possível solução, caso você seja muito desastrado e sempre derrube alimentos e líquidos, é colocar capas impermeáveis que revestem o travesseiro. Assim, você protege por mais tempo o objeto e não precisa realizar a troca ou lavar com tanta frequência.
Na rede social TikTok, o médico especialista em bactéria Roberto Martins Figueiredo reforça dizendo que a troca de um travesseiro deve ser feita em até dois anos. Ele explica o que acontece quando não nos atentamos a esse “prazo” e como isso interfere na nossa saúde:
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@ouzzecast Dr. bactéria explica sobre ácaros. travesseiro #drbacteria #acaros #traveseiro #CapCut ♬ som original – OUZZE CAST
Travesseiros podem ter mais germes que o vaso sanitário
Uma pesquisa divulgada pelo portal independente Real Simple mostrou que a fronha de um travesseiro pode ter mais germes que um assento sanitário em apenas uma semana. O estudo é da Amerisleep que pediu a três voluntários que não lavassem seus lençóis e fronhas durante um mês. Foram coletadas amostras de bactérias e enviadas a um laboratório para os testes.
Como resultado, a pesquisa descobriu as fronhas continham uma média de 3 milhões de unidades formadoras de colônias de bactérias por polegada quadrada, o que significa 17 mil vezes mais do que é encontrado em um assento de vaso sanitário.
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