O setor de serviços mantém crescimento acumulado de 4,1% nos nove primeiros meses de 2025. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A média nacional para o período foi de 2,8%.

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Considerando o acumulado dos últimos 12 meses, o avanço do Estado é ainda maior. O crescimento no período é de 5%, frente à media nacional de 3,1%. No entanto, o segundo semestre do ano não tem sido tão forte quanto o primeiro. Em setembro, o setor de serviços do Estado recuou 1,2%.

— O primeiro semestre deste ano nos surpreendeu positivamente, com um crescimento acima do esperado. Já a segunda parte do ano tem sido marcada por maiores percalços econômicos. Felizmente, temos visto que a inflação voltou a caminhar para dentro da meta, o que deve abrir espaço para uma queda dos juros nos próximos meses, movimento que tende a ser bastante positivo para a economia — afirma o presidente da Fecomércio-SC, Hélio Dagnoni.

Para Hélio, a restrição era esperada. O período tem sido marcado por restrição ao consumo, em razão dos efeitos prolongados da política de altos juros. Por outro lado, é esperado que o setor volte a crescer nos próximos meses.

Além disso, as atividades turísticas, também medidas pela PMS, registram alta de 3,2% em Santa Catarina no acumulado do ano — em setembro, o setor cresceu 0,9%. No entanto, a alta acumulada ainda está abaixo da média nacional de 5,7%.

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Tabela mostra crescimento de SC

Menor taxa de desemprego do Brasil

O IBGE também mostrou que Santa Catarina teve a menor taxa de desemprego do Brasil no segundo trimestre de 2025, com 2,2%, o menor índice verificado durante toda a série histórica. 

De acordo com a pesquisa, a população em idade de trabalhar chegou a 6,7 milhões, um aumento de 34 mil pessoas (0,5%) em relação ao primeiro trimestre do ano.

A informalidade diminuiu em 2%, com 22 mil pessoas a menos, também considerado o menor índice do Brasil. A taxa de informalidade leva em conta cinco categorias de emprego informais: trabalhadores do setor privado sem carteira assinada; trabalhadores domésticos sem carteira assinada; empregadores sem registro no CNPJ; trabalhadores por conta própria sem registro no CNPJ; e trabalhadores familiares auxiliares

*Sob supervisão de Giovanna Pacheco