A Polícia Civil, através da Central de Investigação do Continente (Cicon), prendeu seis pessoas e apreendeu 26 aparelhos celulares, um notebook, cartas e bilhetes com troca de mensagens entre integrantes de uma facção criminosa, além de pequena quantidade de droga embalada para consumo. A operação acontece na Vila Aparecida, região continental de Florianópolis, e segue durante a tarde desta sexta-feira.
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Das prisões, apenas duas foram efetuadas em virtude dos 11 mandados de prisão temporária expedidos pela Vara do Crime Organizado da Capital. Mais de 80 policiais participam das diligências, que agora estão concentradas em cumprir os outros nove mandados de prisão. A operação, que conta com a participação da Polícia Militar (PM), investiga crimes de tráfico de drogas e organização criminosa.
Também foram cumpridos 20 mandados de busca e apreensão. Entre as prisões, a tipificação inclui tráfico de drogas e organização criminosa. O delegado João Adolfo Fleury Castilho, responsável pela operação, conta que foi possível coletar "muitos elementos" de prova contra os investigados, desde cartas com conteúdo criminoso e celulares que foram apreendidos e serão encaminhados para análise no Instituto Geral de Perícias (IGP).
— As cartas que podem ser endereçadas ou remetidas para criminosos que estão presos. Não podemos dizer qual a facção criminosa é investigada ali naquela região, mas a investigação vem acontecendo desde fevereiro e é continuidade dos trabalhos que a Cicon vem fazendo contra as organizações criminosas na região continental de Florianópolis — observou Fleury, citando outras incursões na comunidade da Maloca, Morro da Caixa, entre outras áreas de atuação do tráfico na região.
O delegado Fleury também salienta a importante ação de combate às facções criminosas na área continental de Florianópolis, com o intuito de coibir o tráfico e associação para o tráfico.
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— Importante destacar que foram coletadas provas e indícios suficientes de autoria e de materialidade que fortalecem o inquérito policial, além de outras provas que serão analisadas posteriormente a partir das perícias do IGP nos aparelhos apreendidos. — expõe Fleury, para dizer que a investigação é necessária para confirmar as prisões em juízo e posteriormente conseguir condená-los.
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