* Por Flávia Requião

Otaviano Costa vai começar 2019 com o pé direito e um friozão na barriga. No dia 5 de janeiro, ele estreia um programa para chamar de seu na Globo: Tá Brincando irá ao ar nas tardes de sábado. Em uma saudável disputa entre diferentes gerações, dois participantes entre 20 e 35 anos encaram três desafios contra o Super Time, composto por cinco feras na faixa dos 60 anos, ou mais, que são referência em suas áreas de atuação. Com direito a plateia, o game testará seus jogadores em provas físicas e de conhecimento.

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A cada embate vencido, a dupla de desafiantes vai faturar R$ 5 mil, podendo chegar a R$ 15 mil no final de cada episódio. Além disso, diferentes talentos ganharão espaço para mostrar a sua arte, e a atração ainda promete emocionar o público com histórias de vida que são verdadeiras lições. Se Otaviano está pilhado? Não só pilhado como cheio de argumentos para fisgar os telespectadores para a nova atração na NSC TV.

Você estava com saudade de voltar a apresentar? Esse projeto nasceu de uma proposta sua?

Estava com muita vontade de ter um programa de auditório para conversar com o meu público de forma ampla. Fui muito feliz nos cinco anos em que estive à frente do Vídeo Show e tinha esse desejo de ampliar a minha veia artística.

A partir da ideia de um programa com plateia, foi feita uma ampla pesquisa até chegarmos ao conceito do intergeracional.

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Como você se preparou para comandar o Tá Brincando?

Os últimos cinco anos à frente do Vídeo Show, juntando às outras experiências que eu já tive em minha vida profissional, como outros programas de auditório, grandes eventos, como Réveillon de Copacabana e de São Paulo, transmissão de Carnavais de Salvador, etc. Somadas, acho que me deram um bom estofo para chegar preparado a esse momento tão importante e significativo para mim. Claro que dá aquele frio na barriga normal, como sempre – excitante e delicioso que, depois, explode em alegria e contagiante vibração entre plateia, palco e convidados. E tudo isso, com certeza, vai transparecer muito bem na tela da TV.

Olhando as chamadas, dá uma sensação de que o Tá Brincando vai, aos poucos, substituir o Caldeirão do Huck. Os dois trazem competições envolvendo grana, gente “comum” e talentos de diferentes áreas. Como você vê o espaço ocupado pelo Caldeirão, nos sábados de tarde, e pelo seu novo programa?

O Tá Brincando não veio para substituir nenhum programa, muito menos um como o Caldeirão, que está há tantos anos como líder de audiência. São dois produtos com vibrações parecidas, com entretenimento parecido, porém, com missões e DNA criativo diferentes. Com certeza, será uma dupla muito vencedora nos sábados à tarde.

Entre os especialistas masters do game, por que não pegar pessoas que não são estrelas?

A equipe de pesquisa fez um trabalho incrível. Buscaram para o Super Time pessoas que se destacaram em diferentes esportes, que ganharam competições. Todos os participantes são reconhecidos em suas áreas de atuação, mas nem todos famosos. Muitos deles começaram no esporte ainda jovens, mas há casos de pessoas que entraram nas atividades já na maturidade. Também teremos outras especialidades, como música e televisão.

Tem um gostinho especial pra você dividir as tardes de sábado com o Luciano Huck, já que, lá em 1999, você o substituiu no O+, na Band?

Eu e o Luciano somos muito amigos, nossas famílias são muito próximas. E, coincidentemente, mais uma vez, estou cruzando o meu mundo profissional com o dele. Isso me enche de alegria, e a gente sempre torce um pelo outro. Acredito que será uma dobradinha vencedora nas tardes de sábado.

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Que tipo de espaço você acredita que o Tá Brincando vem ocupar nos sábados de tarde e para que público ele irá falar?

Eu acho que o programa foi feito para todas as idades, dentro e fora do palco. É um programa que vai poder reunir a família inteira na frente da televisão, e não tenha dúvida: vai gerar uma boa reflexão. O programa não é feito para um ou para o outro. O programa é feito para todos, de todas as idades. O sábado à tarde é um horário desafiador, assim como todos os outros. Estou com muita fé que estamos no caminho certo: um programa popular, divertido e emocionante.

Você também está descobrindo novos potenciais seus, inspirado no time master da atração? Com que idade você está?

45 anos. Tenho aprendido tanta coisa com estas pessoas incríveis que a gente conheceu. Quando começamos a preparação, fizemos os laboratórios das provas nos estúdios, e tive a chance de conhecê-los mais profundamente. O Biriba (Ubiraci da Costa, referência no tênis de mesa brasileiro, com mais de 400 medalhas e 200 troféus), por exemplo, é, para mim, uma síntese exata de todos esses “masters”. Ele tem 73 anos, já foi muito fera no tênis de mesa, é um vencedor, mas também já sofreu na vida, superou os seus desafios e, hoje, vive com alegria. Só de saber que ele está se sentindo bem, já me faz muito bem. E acho que é essa a sensação que o público vai sentir.