CEOF apresenta
Além de exames preventivos, um estilo de vida saudável é indicado para reduzir riscos de desenvolvimento da doença
O mês é de alerta à prevenção, incentivo aos exames e direcionamento para consultas. A premissa é essa: aumentar a quantidade de informação sobre a possibilidade de reduzir riscos de desenvolvimento do câncer de mama, doença responsável por 627 mil óbitos no último ano, segundo as últimas estatísticas mundiais do Globocan 2018 (BRAY, 2018).
— A campanha tem por intuito aumentar a conscientização das mulheres quanto às formas de tratamento e prevenção da doença, consequentemente ocorre aumento de atenção dada a esta patologia e de número de pacientes procurando consultas e exames durante este período — afirma a oncologista clínica, Dra. Cristiane Fabiani.
De acordo com o Instituto Nacional de Câncer, não há uma causa única para a formação da doença. Diversos agentes estão relacionados, como envelhecimento, idade da primeira menstruação, ter tido ou não filhos, ter ou não amamentado, idade em que entrou na menopausa ou histórico familiar de câncer de mama. Em grande parte, fatores que não são controláveis. Mas, segundo a especialista, Dra. Cristiane, algumas atitudes diárias podem refletir na redução de riscos desse desenvolvimento.
— Existem fatores relacionados ao estilo de vida que podem auxiliar nessa redução do risco, como o controle do peso, principalmente em pacientes pós-menopausadas. Outra orientação é reduzir o consumo de álcool e manter, ao menos, 75 minutos de atividade física vigorosa ou 150 minutos por semana de exercícios moderados — indica.
Os exames preventivos são fundamentais para o diagnóstico precoce. Quanto mais cedo um tumor é detectado e o tratamento é iniciado, maior a probabilidade de cura.
— Significa diagnosticar a doença antes que os sintomas surjam, detectando tumores menores e ainda confinados a mama, antes que ele cause sintomas. Recomenda-se iniciar a mamografia anual a partir dos 40 anos de idade, pois podemos identificar alterações mamárias anos antes dos sintomas físicos se desenvolverem — orienta.
Além disso, segundo a oncologista, pacientes com risco elevado ou com mutações genéticas conhecidas podem ter indicação de tratamentos medicamentosos ou cirúrgicos para redução de risco de desenvolver a doença.
A escolha da melhor associação das terapias leva em consideração fatores como o tamanho e estágio da doença e pode depender, também, das condições de saúde da paciente e de suas preferências pessoais.
Segundo a Dra. Cristiane, existe uma preocupação importante em relação à qualidade de vida durante e após o tratamento.
— Para o tratamento contamos com cirurgias que conforme a indicação podem se limitar a ressecção parcial da mama ou necessidade de mastectomia e reconstrução mamária. Neste campo contamos hoje com profissionais que avaliam a paciente e tem condições de realizar tratamentos cirúrgicos com segurança e excelentes resultados estéticos — destaca.
Além da cirurgia, o apoio de tratamentos sistêmicos, como a quimioterapia e hormonioterapia, pode ser personalizado, levando em consideração cada caso e a opinião da paciente.
O futuro aponta para uma medicina de maior precisão e as opções terapêuticas poderão, ao invés de destruírem células boas e desreguladas, reverter as alterações identificadas como causadoras do câncer, com menor toxicidade e maior eficácia.
O Centro Especializado de Oncologia de Florianópolis acompanha de perto a evolução da medicina no que diz respeito ao desenvolvimento técnico-científico em todas as áreas da oncologia e reúne todos os aspectos necessários à prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer, com as instalações entre as mais modernas do mundo. Com unidades no centro, localizada do Ed. Baía Sul Medical Center, e a Matriz no bairro Saco Grande, o CEOF reúne uma equipe de referência em oncologia em Santa Catarina.
Assine o NSC Total e tenha acesso ilimitado ao melhor conteúdo jornalístico de Santa Catarina
Deixe seu comentário: