Finalizando o quadro de relembrar grandes partidas da nossa história recente que o torcedor gostaria de reviver, chegamos a um dos acessos mais “malucos” de todos os tempos. Nessa altura, já se sabe que o assunto é o milagre de 2014.
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O ano começou de forma terrível, fruto ainda da decepção vivida na temporada anterior, que o Leão “pipocou” na reta final da Série B. No catarinense, fizemos vexame, e acabamos disputando o hexagonal do rebaixamento. Neste ano, tivemos no comando técnico nomes como Émerson Nunes, Paulo Turra e Pingo.
Após o início ruim também no brasileiro e a sensação de mais uma temporada desastrada, o experiente técnico Geninho chegou e mudou a forma da equipe. Mesmo perdendo nomes importantes como Cleber Santana, a equipe evoluiu e chegou a liderar o campeonato, mas já próximo da reta final, o Leão parou de jogar, e o que parecia perto se tornou extremamente improvável.
Antes da última partida, aos trancos e barrancos, o Avaí conseguiu vencer Portuguesa e Santa Cruz. Precisava, então, vencer o Vasco e torcer ainda por improváveis combinações. O Boa Esporte não podia vencer o já rebaixado Icasa, que antes do jogo dispensou metade do elenco, enquanto o Atlético-GO não podia vencer, em casa, o já eliminado Santa Cruz. Pouquíssimos acreditavam em alguma possibilidade de acesso, porque realmente era muito remota. De pênalti, Marquinhos abriu o placar na Ressacada, que não mais se movimentou.
As atenções estavam voltadas para as outras partidas, e o impossível aconteceu. O torcedor do Leão comemorou outros seis gols: três do Icasa e três do Santa Cruz, com aflição até após o apito final no sul da ilha. O resto é história. Sem duvidas um dia inesquecível.
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