Em busca de uma redução dos gastos com a conta de luz, é crescente o número de empresas interessadas em aderir ao mercado livre de energia. Nele, o consumidor pode escolher o seu fornecedor de energia, diferente do mercado tradicional em que a contratação é com uma distribuidora, no caso de Santa Catarina, a Celesc.

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– Hoje, esse mercado (livre) representa 31% do consumo no Brasil. Nos próximos oito anos, nossa previsão é que o mercado livre de energia represente 70% do ganho no Brasil. O consumidor escolhe o fornecedor e reduz custos em 15 a 40% – afirmou Sandro Bittencourt de Souza, diretor da Vektor Energia em entrevista ao Notícia na Manhã desta sexta-feira (28).

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Além da redução nos gastos com eletricidade, o mercado livre de energia permite ao próprio consumidor negociar as condições de contratação da energia, o fornecedor de quem irá adquirir, o período de contratação, o preço praticado, entre outras questões.

No momento, para aderir ao mercado livre, a empresa precisa ter uma conta de energia a partir de R$ 35 mil.

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– Atualmente, você tem que ter no mínimo 500 kw de demanda contratada com a Celesc, ou diversas unidades que somadas deem os 500 kw, aí você está habilitado a comprar energia de fontes renováveis de baixo impacto ambiental. Uma conta de energia a partir de R$ 35 mil já é elegível para o mercado livre de energia – explicou.

Desde que entrou em operação em 2002, o mercado livre de energia gerou uma economia de R$ 200 bilhões para empresas que aderiram ao sistema, conforme Sandro Bittencourt.

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