ADMINISTRAÇÃO

Corte de cargos comissionados

Não sei se vai ser linear, essa é uma decisão técnica. A minha ordem vai ser: corte-se 50% dos cargos políticos. O cargo de vice-presidente da Casan deixará de existir, esse é um cargo político. Se possível, vai para a Assembleia Legislativa ainda neste mandato do Juarez Ponticelli, no governo de transição.

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Nós temos esse benefício, o futuro vice-governador será até 1º de janeiro presidente da Assembleia e ele vai conduzir esse processo. Quando falo da coligação dos nossos três partidos (PSDB, PMDB E PSB) ela não se fez baseada em valor político por partido ou vinculação de resultado eleitoral com exercício de poder. A nossa coligação foi feita com um único componente: vamos governar a quatro mãos e pronto.

São 59 secretarias de Estado em Santa Catarina, isso é mais do que Rio Grande do Sul e Paraná juntos. Além disso, tem uma questão que está destoando: um secretário de Estado cuida do Estado todo, como que um secretário regional pode ser secretário de Estado, se ele é regional?

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Constitucionalmente, um secretário regional é conhecido como secretário de Estado, tanto é que existem deputados estaduais que exercem cargos de secretários regionais (caso não tivessem status de secretaria de Estado, deputados não poderiam assumir).

Estamos convencidos de que o órgão deve ser voltado para a gestão pública eficiente, deve ser de apoio à gestão pública, apoio jurídico, logística e deve ser também um órgão de fiscalização da eficiência no atendimento à sociedade. O desenvolvimento regional, que é outra coisa, deve ser feito a partir de uma grande ação coordenada onde estejam presentes todos os atores da iniciativa privada, da administração municipal, dos setores de pesquisa, do próprio governo do Estado. O desenvolvimento regional, a exemplo da vinda da BMW, não depende da Secretaria de Desenvolvimento Regional, ela depende do Estado como um todo.

Grande obra na região Norte

Diria que ainda temos muito que brigar por coisas que ainda não estão definidas. Por exemplo: a continuidade do contorno ferroviário de Joinville, o início ou o projeto do contorno ferroviário de Jaraguá do Sul. A questão da travessia do Linguado, que ainda não está definida, a implantação da ferrovia litorânea que liga Imbituba a Araquari; a adequação da ferrovia da integração do Oeste até o Litoral pelo Planalto Norte – não estou dizendo que ela tem que ser pelo Planalto Norte, ela pode ser por outra região, é uma decisão técnica, mas, obviamente, temos que brigar que ela saia adequada. Vencidas estas etapas, precisamos ampliar a oferta de gás GLP.

Temos, inclusive, dentro do nosso plano de governo a instalação de um terminal de reigazificação que será feito com investimento da iniciativa privada e que tem que ficar aqui na região industrial, que tem alta necessidade.

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Eleições nacionais

Sempre me lembro do plebiscito do desarmamento. Quinze dias antes, todos os institutos de pesquisa, toda a mídia e todas as forças da sociedade diziam que o desarmamento ia ser aprovado no plebiscito. Houve uma movimentação muito forte na internet de pessoas que se manifestaram contrárias e o plebiscito deu contrário. Em Joinville, o Udo Döhler, uma semana antes do pleito, não era prefeito.

Então, eleição é eleição, não dá para dizer que tem vencedores e vencidos com um mês de antecedência. Eu e o Joares Ponticelli votamos no Aécio Neves; o Paulinho Bornhausen vota na Marina e tanto Aécio quanto Marina apoiam a nossa candidatura ao governo em Santa Catarina. Nós somos contra o PT. Nós não temos por que acreditar na vitória deste ou daquele candidato, mas acreditamos, sim, que o Brasil quer mudar e que o tempo do PT acabou, está esgotado.

Destaques do NSC Total