SEGURANÇA

Déficit de policiais militares

O Estado tem 11 mil policiais militares, deveria ter 15 mil. Este número é o efetivo legal. Logo no início da nossa administração, nós vamos fazer concurso público para aumentar o efetivo e completar o quadro. Mas um policial aprovado em concurso leva quase três anos até iniciar de fato as atividades, portanto, prometer aumento de efetivo no primeiro, no segundo e no terceiro ano de governo é irresponsabilidade, não podemos.

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A primeira providência é o concurso, a segunda é motivar os policiais que hoje atuam em áreas administrativas a atuar na área de segurança externa. Obviamente, vamos priorizar Joinville na hora da distribuição desses policiais, não há como fazer concursos e na hora de distribuir colocar aonde não são necessários.

O terceiro ano de governo é que esses policiais serão lotados nas diversas regiões. Joinville, pela grandeza, tem que merecer esse atendimento. O último concurso público feito para policiais militares e civis em Santa Catarina foi em 2010, quando o PSDB governava o Estado (na época, o governador em exercício era Leonal Pavan).

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Déficit de policiais civis

A Polícia Civil também precisa de um aumento significativo de efetivo, investimentos muito fortes em equipamento, e isso inclui câmeras de segurança, porque apesar de a câmera servir para a Polícia Militar atuar, ela também serve como inteligência. Passa a ter grande utilidade na investigação de crimes.

Também é preciso dotar a Polícia Civil de de inteligência, porque quase metade dos inquérito de crimes são arquivados ou por falta de provas, provas insuficientes ou inconsistentes. Isso acontece porque não há inteligência, equipamento e formação profissional suficiente. Essas três coisas vão ser objeto de atuação do meu governo na Polícia Civil.

Déficit de agentes prisionais

Nós queremos ampliar o sistema penitenciário com a construção de novas penitenciárias e presídios. Vamos fazer isso com parceria público privada. Ou seja, dando a iniciativa privada a incumbência de gestão e de investimento porque aí também vamos contemplar a ressocialização do apenado através de estrutura industrial ou de atividade laboral dentro do presídio. Isso reduz a pena, contribui na ressocialização e, sendo atividade privada, tem maior dinâmica e eficiência.

O poder público não tem dinâmica e eficiência na produção de bens. Penso que com isso nós temos condições de fazer com que alguns presídios existentes no Estado passem a ser também administrados por parcerias público-privadas, podendo sobrar gente que já está contratada para trabalhar nos presídios que continuarão públicos, por exemplo, os de segurança máxima que nós teremos no Estado, em breve. Acho que Joinville comporta, sim, um novo presídio.

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