A reunião do Conselho Deliberativo do Figueirense promete ser tensa. Depois de perder em casa por 1 a 0 para o Vila Nova, no sábado, e ter o técnico Marcelo Cabo e o executivo de futebol Carlos Arini demitidos, o clube tenta arrumar a casa, contratar um novo treinador e sair da zona de rebaixamento da Série B do Brasileirão. Os protestos de sábado, inclusive antes da partida, levaram a Polícia Militar a acompanhar a situação no Orlando Scarpelli na noite desta segunda-feira. O encontro ocorre a partir das 20h, no Memorial do estádio. Segundo o subcomandante do 22º Batalhão da PM (Continente), Major Rodrigo Dutra, o policiamento no local foi pedido pela diretoria do Figueira ainda na semana passada. Por isso, ao menos uma guarnição estará no local. O major não revelou quantos PMs estarão no estádio e disse que nenhuma rua será fechado ao redor do Scarpelli.— Vamos analisar no horário, havendo necessidade, mais policiais serão deslocados — afirmou.Após a confusão de sábado, quando torcedores quebraram o portão 8, usado para o acesso da PM ao estádio, a diretoria do Figueirense registrou boletim de ocorrência. Segundo a assessoria de imprensa do clube, a investigação e possível punição aos envolvidos está nas mãos da polícia e do Ministério Público. Ainda conforme a assessoria, o portão já foi recolocado no lugar. Imagens da televisão e de fotografias devem ajudar nas investigações. Na noite desta segunda, cerca de dez seguranças do clube vão trabalhar dentro do estádio. Pelo lado de fora, a segurança será de responsabilidade da PM.

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