Um cemitério clandestino com os corpos de vítimas do “tribunal do crime” foi descoberto e um “coveiro” que trabalhava para o Primeiro Comando da Capital (PCC) foi preso pela Polícia Civil na segunda-feira, na zona sul de São Paulo.
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Os corpos de três rapazes foram localizados por agentes da 4ª Delegacia do Patrimônio, do Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic). Rafael Pontes, de 27 anos; Diego da Silva, de 21; e Marcus Vinícius Santos Silva, de 18, estavam desaparecidos desde o último dia 4.
Eles teriam sido executados após serem julgados por membros da facção sob acusação de estuprarem uma adolescente, de 14 anos. Os corpos foram enterrados em um cemitério clandestino, no Jardim Orion, e só foram encontrados após a prisão de Danilo Lourenço de Oliveira, de 21 anos.
Oliveira foi detido na segunda-feira na Rua Pinheiro Furtado, no Jardim Graúna, também na Zona Sul. Os policiais do Deic investigavam um assalto a um bufê ocorrido em junho, em Interlagos, na mesma região, quando chegaram até o suspeito.
Segundo a Polícia Civil, ele nega que tenha matado os rapazes, afirmando que teria sido responsável apenas por enterrar seus corpos.
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