Com o falecimento do professor e ex-prefeito de Florianópolis, Sérgio Grando, perde a política catarinense um homem público correto. Inovou na Prefeitura com ações de impacto, como Cestão do Povo, ônibus nos morros, réveillon das luzes, entre outros. Era um comunista ponderado, um conciliador, com trânsito em vários segmentos sociais. Foi homenageado com minuto de silêncio na posse dos novos prefeito e vereadores.

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A eleição

Sérgio Grando elegeu-se prefeito em 1992, pelo PCB, com apoio de seis partidos, liderando a Frente Popular. Conquistou 46.446 votos, contra 36.309 de Edison Andrino (PMDB), 33.102 de Francisco Assis (PDS), 6.412 de Péricles Prade (PL), 2.351 de Francisco Grillo (PMN) e 1.404 de João Buatin (PRP). Não havia eleição de dois turnos. O PFL, sem candidato, descarregou em Grando para evitar a eleição de Assis.

Atentado

Conselho Estadual da Ordem dos Advogados do Brasil emitiu nota oficial no fim do ano condenando o atentado sofrido por um escritório de advocacia de Criciúma. Solidarizou-se com a advogada alvo do ato criminoso e acionou as comissões especiais para acompanharam todas as investigações. Proclamou: “Atentado ao advogado é um atentado à administração da Justiça e ao próprio Estado.”

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