Equipes de sensibilização da Secretaria de Assistência Social de Florianópolis fazem em média 30 abordagens por dia nas ruas da Capital, oferecendo banho, comida e assistência psicossocial, onde a maioria dos moradores em situação de rua aceitam a ajuda destes serviços. As informações são da NSC TV.
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Segundo a Prefeitura de Florianópolis, nos últimos três anos, foi reduzido pela metade o número de moradores de rua na Capital Catarinense. Hoje, são 7 abrigos com 285 vagas para quem procura uma condição de vida mais digna. A expectativa dos serviços oferecidos na Passarela de Samba Nego Quirido é que os moradores se sintam acolhidos no local e tenham vontade de estar lá.
Rotina
Todos os dias, o café da manhã é servido às 7h, o almoço a partir do meio dia e o jantar, às 19h. São feitas, em média, 150 refeições por período.
Em entrevista à NSC TV, Sandro Azevedo, diretor da proteção social especial, conta que atualmente não há critérios tão rigorosos em perguntar o porquê de a pessoa estar indo buscar os serviços e se alimentar no local:
— A gente já tem percebido que pessoas que têm residência na cidade, nos bairros mais próximos, vêm até a Passarela, se alimentam e vão embora. São pessoas que, devido à crise financeira, às vezes pela falta de comida em casa, procuram os serviços da Prefeitura para fazer a sua alimentação — conclui.
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Auxílio alternativo e variado
A recomendação para ajudar uma pessoa em situação de rua, é acionar a Secretaria de Assistência Social da cidade ou a Somar Floripa, que além dos telefones para contato e endereço fixo, têm redes sociais.
As formas de ajudar podem incluir, também, o voluntariado, como é o caso do Martin Erich Rodacki, que dá aulas de Yoga gratuitas:
— É fantástico. Pra mim, é um momento de poder compartilhar o bem que a prática da Yoga me fez, com outras pessoas que talvez nunca teriam contato com ela na vida. Aqui a gente tem dois dias de aula por semana, onde eles podem vir usufruir dos benefícios da prática da atividade — conta.
