A fase do Parma realmente é drástica. À beira da falência e já rebaixado no Campeonato Italiano, o clube teve o seu presidente, Giampietro Manenti, preso nesta quarta-feira sob a acusação de lavagem de dinheiro. O cartola foi detido pela polícia de Roma, que, junto do Ministério Público da capital, faz uma operação contra crimes financeiros. Além de Manenti, outras 20 pessoas já foram presas até aqui.

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A prisão do presidente ocorre um dia antes da reunião que pode decretar a falência do Parma. Alessandro Lucarelli, capitão do time, preferiu não comentar a situação do mandatário.

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– Não tenho nada a dizer, eu quero entender primeiro quais são as razões da prisão e se tem a ver com o Parma ou não. Eu não iria fazer qualquer declaração, mas todos dias tomamos uma paulada na cara, e digo pela cidade, pelos torcedores, pela equipe… Espero que, mais cedo ou mais tarde, tudo isso acabe, porque não aguentamos mais – afirmou o jogador.

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A Liga profissional de futebol italiano ofereceu cinco milhões de euros (R$ 17,1 milhões) para que o Parma possa finalizar a temporada. Mas este montante pode não ser suficiente, já que o clube tem uma dívida avaliada em 100 milhões de euros (R$ 342 milhões), sendo 17 milhões (R$ 58 milhões) só de impostos ao fisco na Itália.

Caso não tenha condições financeiras de finalizar a temporada, as partidas do time daqui para a frente serão consideradas 3 a 0 para os rivais. Nesta temporada, o Parma já perdeu três pontos no Campeonato Italiano devido ao atraso no pagamento de salários aos jogadores.

A crise do Parma colaborou com o Grêmio: o Tricolor contratou o uruguaio Cristian Rodríguez após ele se desvincular do clube italiano, devido ao atraso nos salários.

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