Após 15 anos tramitando na Câmara Municipal de Florianópolis, o Projeto de Lei 8530/99, que define a área do Parque Natural Municipal da Galheta, no Leste da Ilha, foi aprovado por unanimidade nesta terça-feira.
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De autoria do ex-vereador Gean Loureiro, o projeto aumenta o perímetro do Parque, considerado de Proteção Integral, para praticamente o dobro do tamanho. Agora o PL segue para ser aprovado pelo prefeito César Souza Junior.
A aprovação permite criar um Plano de Manejo para a área, hoje sem regras bem definidas, o que dá espaço, segundo moradores, a casos constantes de atentado ao pudor, sexo explícito, venda e uso de drogas e degradação de oficinas líticas e sambaquis.
Em agosto, o Parque da Galheta esteve na pauta da Câmara, que arquivou o Projeto de Lei Complementar n. 1.327/2014, que proibia a prática de naturismo.
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– Florianópolis está 30 anos atrasada na questão das Unidades de Conservação. Balneário Camboriú tem um ótimo exemplo, com a Praia do Pinho, que gera recursos para o município. – Afirmou o vereador Pedro de Assis, o Pedrão, na ocasião.
– O Plano de Manejo é o que regula tudo o que acontece dentro do Parque: trilhas, atividades econômicas, turisticas e ambientais. O naturismo também estará incluído nas discussões, pois ocorrerá dentro dos limites do Parque – finalizou.
Trilha de acesso à Praia da Galheta. Foto: Charles Guerra/Agência RBS
As praias naturistas oficiais no Brasil, segundo a FBrN:
– Tambaba (em Conde, Paraíba)
– Praia do Pinho (em Balneário Camboriú, Santa Catarina)
– Olho de Boi (em Búzios, Rio de Janeiro)
– Barra Seca (em Linhares, Espírito Santo)
– Massarandupió (em Entre Rios, Bahia)
– Praia do Abricó (Rio de Janeiro)
– Praia de Pedras Altas (em Palhoça, Santa Catarina)
– Praia da Galheta (em Florianópolis, Santa Catarina)