O candidato à reeleição Raimundo Colombo (PSD) venceu a disputa ao governo de Santa Catarina no primeiro turno com 51,36% dos votos válidos. Emocionado, Colombo agradeceu aos eleitores a oportunidade de governar pela segunda vez. A vitória foi comemorada na praça central de Lages, cidade natal do candidato.
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Colombo chegou no fim da manhã desta segunda-feira, em Florianópolis. A partir das 14h, no gabinete do governador, no Centro Administrativo do Estado, reassume as funções de governador em ato administrativo com o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Nelson Schaefer Martins.
Por volta das 15h, Colombo, o vice-governador reeleito Eduardo Pinho Moreira e o senador eleito Dário Berger (PMDB) concedem entrevista coletiva à imprensa, no Teatro Pedro Ivo.
– A gente vai continuar trabalhando juntos para fortalecer o enfrentamento contra os atentados – disse.
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Colombo comemora vitória em, veja o vídeo:
Além da vitória em primeiro turno, as urnas também oferecem a Colombo uma nova composição política, especialmente na Assembleia Legislativa. Se em 2010, o governador tinha o respaldo de três grandes bancadas – o DEM, o PMDB e o PSDB somavam 23 dos 25 deputados estaduais da bancada governista inicial.
:: Gelson Merísio é o deputado estadual mais votado
:: Esperidião Amin é o deputado Federal mais votado de SC
Na configuração eleita neste domingo, Colombo pode contar com 19 parlamentares do PSD e do PMDB, completando uma base de 24 deputados que reúne ainda PR, PDT e PCdoB. Por outro lado, os adversários vêm enfraquecidos. Ex-governistas, PSDB e PP viram suas bancadas diminuírem, assim como o PT, que fez oposição em todo o primeiro mandato.
Foto: Pablo Gomes/Agência RBS
Diante da confirmação da reeleição de Raimundo Colombo em Santa Catarina , o candidato Paulo Bauer (PSDB) ligou para cumprimentar o governador no início da noite de domingo. Bauer recebeu 29,97% dos votos válidos e ficou em segundo lugar nas eleições em Santa Catarina, não o suficiente para a realização de um segundo turno.
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Derrotado, Claudio Vignatti (PT) lamentou não conseguir chegar ao segundo turno nas eleições em Santa Catarina . Ele recebeu 15,50% do votos e ficou em terceiro na corrida pelo o poder do Estado. Eleito presidente do PT em Santa Catarina em 2013, Cláudio Vignatti diz que agora vai se dedicar para a evolução do partido no Estado.
Dário Berguer é eleito senador
O candidato Dário Berger (PMDB) foi eleito senador por Santa Catarina com 42,82%. Da coligação “Santa Catarina em primeiro Lugar”, que apoiou Raimundo Colombo (PSD) ao governo do Estado, ele garantiu uma cadeira no Senado nos próximos oito anos, além de uma maior força política dentro de sua legenda.
Dário Berger sai vencedor de uma disputa de acusações com Paulo Bornhausen (PSB), segundo colocado na eleição ao Senado com 38,35% dos votos. Após ver a subida do peemedebista nas pesquisas, o pessebista começou a usar em sua propaganda eleitoral os processos judiciais que Dário enfrenta pelo período que passou à frente das prefeituras de Florianópolis e São José.
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Em terceiro, aparece o candidato Milton Mendes (PT), com 13,97% dos votos. E Amauri Soares, disputando pela legenda PSOL, ficou em quarto lugar com 3,1% dos votos.
Esperidião Amin é o deputado federal mais votado
Dos 16 deputados que representarão Santa Catarina na Câmara Federal em 2015, o ex-governador Esperidião Amin (PP) foi o candidato mais votado, com mais de 228 mil votos, seguido João Rodrigues (PSD) e Mauro Mariani (PMDB). Nas Eleições Gerais de 2010, Amin foi o segundo colocado em número de votos, atrás apenas de Mauro Mariani.
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Na disputa pelas vagas na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Gelson Merísio (PSD) foi reeleito como o mais votado de Santa Catarina e com uma votação recorde de quase 120 mil votos, contra 65 mil da eleição de 2010. Ele atribuiu o desempenho às ações realizadas durante o mandato, aos três anos como presidente da Assembleia Legislativa, ao trabalho das lideranças e prefeitos na campanha e também à proximidade com o governador do Estado.
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Dilma Rousseff e Aécio Neves disputam 2º turno
Marca da política brasileira há 20 anos, a polarização PT-PSDB deu indícios de que seria quebrada pela entrada de Marina Silva (PSB) na disputa à Presidência da República . Na reta final, porém, petistas e tucanos se credenciaram para disputar, no segundo turno, o comando do país. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) confirmou o segundo turno entre Dilma Rousseff e Aécio Neves no próximo dia 26.
Em primeiro lugar, Dilma alcançou 41,57% dos votos válidos (excluídos nulos e brancos), contra 33,58% de Aécio.
Alçada à candidata à Presidência após a morte do líder da chapa, Eduardo Campos (PSB), Marina não sustentou as intenções de voto crescentes apresentadas nas pesquisas eleitorais realizadas logo depois da sua entrada na disputa. A ambientalista obteve 21,31% dos votos, ficando na terceira posição e fora da disputa do segundo turno.
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Atrás de Marina, Luciana Genro (PSOL), com 1,55%; Pastor Everaldo (PSC), com 0,75%; Eduardo Jorge (PV), com 0,62%; Levy Fidelix (PRTB), com 0,44%; Zé Maria (PSTU), José Maria Eymael (PSDC), Mauro Iasi (PCB) e Rui Costa Pimenta (PCO) alcançaram, respectivamente, 0,09%, 0,06%, 0,05% e 0,01%.