O sangue dentro do carro de Adalberto Amarilio Júnior, empresário encontrado morto em um buraco no Autódromo de Interlagos, em São Paulo, não é da esposa dele, mas sim de outra mulher, ainda não identificada. A informação foi confirmada nesta quinta-feira (3). A perícia também identificou que há material genético de Adalberto na amostra coletada pela Polícia Técnico-Científica.
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Na época, a investigação encontrou marcas de sangue no carro e, desde então, os policiais tentam descobrir se o sangue é antigo e já estava no veículo antes do crime. Apesar de a perícia ter apontado que o sangue é feminino, não significa que uma mulher esteja envolvida no caso.
A polícia ainda não sabe quem matou Adalberto, mas, segundo o laudo pericial, o empresário teve uma morte violenta por asfixia. A investigação indica que a asfixia pode ter sido causada por esganadura ou por uma compressão torácica.
Foram encontradas, ainda, escoriações no pescoço do empresário. A polícia tenta investigar se Adalberto foi morto antes ou depois de ter sido colocado no buraco.
Envolvimento de seguranças
A polícia investiga se seguranças que participavam do evento que Adalberto estava no autódromo têm envolvimento no crime. Dos 150 seguranças que estavam no local, 18 deles já foram ouvidos, mas ninguém foi apontado como principal suspeito do assassinato.
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Relembre o caso
A última comunicação de Adalberto com a esposa foi por volta das 19h40min do dia 30 de maio. Um amigo do empresário, que o acompanhava durante o evento, diz ter o visto pela última vez por volta das 21h15min, minutos antes de a vítima se dirigir ao estacionamento para buscar o carro.
O corpo foi encontrado no dia 3 de junho dentro de um buraco de obra, com aproximadamente 2 a 3 metros de profundidade e 40 centímetros de diâmetro. Adalberto estava com capacete, celular e carteira, mas sem a câmera GoPro, que estava acoplada ao capacete.
Uma das hipóteses investigadas pela Delegacia de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP) é a de que Adalberto, que deixou o carro em área proibida do kartódromo, anexo ao autódromo, pode ter passado pelas interdições feitas devido à obra, alguém ter chamado a atenção dele e se desentendido com o empresário.
O amigo de Adalberto chegou a ser considerado suspeito pela polícia. No entanto, apesar de a investigação ter achado inconsistências no depoimento, a polícia descartou a participação dele por acreditar que não há indícios suficientes e entender que o homem estava em um local diferente na hora do crime.
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Veja fotos do empresário
*Com informações do g1 e CNN
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