A SC-108 pode ter duas pistas liberadas para o trânsito a partir desta terça-feira em Guaramirim. A rodovia está interditada há dois meses após um deslizamento que atingiu a Vila Freitas. A avalanche de terra e lama caiu sobre 68 casas que ficam embaixo da estrada – pelo menos dez delas foram diretamente atingidas.

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Segundo a superintendente do Deinfra na região Norte, Andreia Teixeira, ainda será necessário fazer a pintura das pistas e sinalizar o local para liberar a passagem dos motoristas. A desinterdição poderá ser adiada caso chova e o órgão não possa realizar a sinalização.

Serão liberadas duas pistas da rodovia – uma em cada sentido. Apenas a pista que sofreu o deslizamento continuará interditada até a conclusão das obras. A decisão de liberar a passagem dos veículos foi tomada após uma visita de Andreia e outro dois engenheiros do Deinfra ao local.

As obras para recuperar o trecho da SC-108 que sofreu o deslizamento ainda não tiveram início. A superintendente do Deinfra terá uma reunião com o secretário estadual de infraestrutura nesta quarta-feira para saber se já há uma previsão para o começo da intervenção na rodovia.

Imagem aérea do local após o deslizamento
Imagem aérea do local após o deslizamento (Foto: Carlos Junior, Especial)

Para a liberação da área, há duas frentes de trabalho: uma de estudo de recuperação da Vila Freitas e do Morro do Schimidt, coordenada pela Defesa Civil, com solicitação de R$ 3.315.000,00 para a diretoria nacional do órgão; e outra demanda, absorvida pela prefeitura, de limpeza das canaletas e da vegetação para recompor o local, evitando que novos deslizamento sejam registrados.

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A rodovia estadual é uma das principais vias que liga Guaramirim a Blumenau e por onde escoa parte da produção do município. De acordo com estimativa da prefeitura, aproximadamente 15 mil veículos passam pela estrada diariamente. Desde 18 de fevereiro, o trânsito foi desviado para a rua Esídio Carlos Peixer.

A cidade decretou a situação de emergência, em 18 de fevereiro. O documento foi reconhecido pela Defesa Civil estadual três dias depois, mas ainda precisa da análise federal. Após a homologação, será possível a postergação de impostos e liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) aos atingidos.

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