Começou pouco antes das 15h e durou menos de 15 minutos a reunião do Conselho de Ética do Senado. Inicialmente agendada para ouvir Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira, testemunha de defesa do senador Demóstenes Torres (sem partido-GO), a reunião não pode ocorrer como prevista. O presidente do Conselho de Ética, senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE) leu a justificativa para a ausência de Cachoeira aos membros do colegiado.
Continua depois da publicidade
Duas únicas testemunhas desistem de defender Demóstenes
Carlinhos Cachoeira enviou ofício ao conselho explicando a ausência, exercendo seu direito de ficar calado para não produzir provas contra si mesmo. Como o conselho não tem poder coercitivo assim como a CPI, os depoentes são apenas convidados e tem o direito de se negar a comparecer.
O advogado de Demóstenes, Antonio Carlos de Almeida Castro, conhecido por Kakay, esteve presente à reunião e salientou que a ausência das testemunhas de defesa, tanto Cachoeira quanto o advogado Ruy Cruvinel, não chegaram a prejudicar a defesa do senador. Kakay disse ainda que Demóstenes deve prestar o depoimento agendado no conselho para a próxima semana e salientou que Cachoeira também foi arrolado pela acusação, além da defesa de Demóstenes.
– Cachoeira não é apenas arrolado pela defesa, a imprensa diz que ele se negou a vir falar em defesa do senador. Na verdade, ele foi arrolado pela acusação, pelo PSOL. Eu também o arrolei, mas não vi nota de imprensa que diga que ele se recusou a acusar Demóstenes – afirmou.
Continua depois da publicidade