No dia seguinte à farra do boi que culminou com a morte do animal, no Rio Vermelho, em Florianópolis, o comando do 4º Batalhão de Polícia Militar de Santa Catarina esclareceu a sequência de fatos que levaram os agentes a tomarem a solução final.

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De acordo com o coronel Marcelo Pontes, comandante do batalhão, o boi estava estressado quando escapou dos farristas, invadiu propriedades e feriu algumas pessoas. Um policial militar que estava de folga foi ao local tentar laçar o animal, mas, diante do insucesso, os agentes em serviço decidiram abatê-lo.

— A situação era grave, estava incontrolável. Não queríamos que aquilo acontecesse, mas estava muito complicado e as pessoas estavam apavoradas. A PM usou os princípios do uso progressivo da força para tentar conter o animal, mas diante do insucesso e do risco que ele oferecia, a alternativa que houve naquele momento foi abater o animal — disse Pontes em entrevista à rádio CBN/Diário na manhã desta segunda-feira (24).

Ao menos um farrista ficou ferido. Ele foi atingido no rosto e poderá ficar cego de um olho. Vale lembrar que, desde 1998, a farra do boi é uma prática ilegal, conforme a Lei de Crimes Ambientais. O texto proíbe "praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos". Ainda assim, ninguém foi preso no episódio.

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