Ouvintes denunciaram à CBN Diário uma situação irônica no bairro Estreito, zona continental de Florianópolis: um terreno baldio tomado por lixo justamente ao lado da Coordenadoria de Desenvolvimento Ambiental da Grande Florianópolis. A unidade do IMA-SC (Instituto do Meio Ambiente) fica na Rua Jornalista Juvenal Melchíades de Souza.

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O órgão se manifestou por nota: Duas vezes conseguimos que a Comcap fosse limpar o terreno, mas o proprietário não se importa com o espaço. O muro foi quebrado e sempre tem andarilhos ali. Fizemos vários contatos com a prefeitura. Mas, o terreno é particular. Já foi autuado, multado algumas vezes. Tem problema também de segurança. O que o IMA poderia fazer que é denunciar à Prefeitura, chamar a polícia para fiscalizar, já foi feito.

A Secretaria do Continente não tem registrado o número de vezes que o proprietário foi multado, mas explicou o processo de fiscalização: é dada a notificação, espera-se o aviso de recebimento e conta-se 15 dias para limpeza. Se não for limpo, o proprietário pode ser autuado mais três vezes, sempre respeitando prazo do aviso de recebimento. Se ele mesmo assim não fizer nada, a prefeitura tem que limpar e colocar todo custo em multas na inscrição imobiliária. Valores: a primeira multa R$ 500, segunda R$ 1000, terceira R$ 2000…

João de Souza (51 anos) é morador do bairro há 25 anos, está indignado com a situação e já fez contato com o dono do terreno. Segundo ele, sai mais barato paro o proprietário pagar as multas do que limpar o lugar.

O gerente do Centro de Controle de Zoonoses de Florianópolis, André Grippa, falou que a legislação de multas precisa ser alterada: “Enquanto o dono não sentir no bolso, nada vai mudar”.

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