A troca dos parafusos na junta de dilatação da Ponte Pedro Ivo Campos, em Florianópolis, deve seguir por mais 45 dias. A informação foi divulgada nesta segunda-feira pela Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade (SIE).

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O serviço foi iniciado há uma semana, no último dia 22, e vai continuar sendo feito de segunda a sexta-feira, das 23h às 5h. Em nota, a secretaria informou ainda que também será feita a limpeza das calhas de recolhimento de água pluvial da ponte.

Para a execução desses trabalhos, será necessário o fechamento de uma faixa de rolamento por vez, no sentido Continente-Ilha. Os trabalhos serão feitos pelas empresas executora e supervisora da obra, pela equipe técnica da SIE e terão apoio da Polícia Militar.

Leia mais: pontes Pedro Ivo e Colombo Salles, em Florianópolis, passam por limpeza antes de restauração

Os serviços fazem parte do cronograma de reforma da ponte, iniciada em fevereiro deste ano. Em fevereiro e julho, uma placa de metal se soltou da junta de dilatação, provocando a interrupção de uma das quatro pistas e transtornos no trânsito da entrada da Ilha.

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Na ocasião, a placa foi soldada de forma temporária. O conserto definitivo dependia da chegada dos parafusos, que agora estão sendo instalados e aplicados também em outros trechos da junta de dilatação da ponte.

Na ocasião, o governo do Estado anunciou a aplicação de uma multa à empresa responsável pela execução da obra pelo descumprimento de ações no cronograma.

A colocação dos parafusos é parte dos serviços de manutenção e reforma dsa pontes Pedro Ivo Campos e Colombo Salles. O contrato dessa recuperação das pontes foi firmado com a empresa Cejen Engenharia e tem valor de R$ 29,6 milhões. Já o serviço de fiscalização das obras, feito por outra empresa, a Engevix, é orçado em R$ 1,3 milhão. As duas pontes têm 1,2 quilômetro de extensão e o prazo de conclusão é de 24 meses.

A empresa venceu licitação para a manutenção e reforma das duas pontes em 2016. O início das obras, no entanto, demorou em função de questionamentos por parte do Tribunal de Contas do Estado (TCE-SC) sobre o edital para contratar a empresa que fiscalizaria o serviço da Cejen. Por isso, a ordem de serviço só foi expedida em fevereiro deste ano, após o primeiro episódio de problema na placa metálica que se soltou da pista.

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