Os vereadores e Chapecó retomaram seus trabalhos nesta segunda-feira e um dos temas que volta ao debate é a busca de um prédio próprio. Atualmente o legislativo chapecoense funciona num prédio alugado na rua Marechal Bormann.

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Apesar de estar bem localizado o custo é considerado alto. O presidente da Câmara, Arestide Fidélis (PSB), disse que com o aluguel, de R$ 48 mil, mais o condomínio, a despesa chega a R$ 58 mil só com o espaço físico.

A Câmara de Vereadores tem um terreno ao lado a Prefeitura, na Avenida Getúlio Vargas, mas a intenção é fazer um permuta de espaço público com o da sede anterior do executivo, na esquina das ruas Nereu Ramos e Floriano Peixoto, onde atualmente está o setor de tributos do município.

– Nós temos mais de 100 anos, gastamos quase R$ 60 mil com aluguel e condomínio e não temos uma sede própria? Meu objetivo é até o final do ano assinar uma permuta com o município, pois numa reforma vamos gastar R$ 100 mil a R$ 200 mil por mês e assim evitamos sangrar os cofres com R$ 10 milhões a R$ 12 milhões para construir uma nova sede – disse Fidélis.

O líder do governo, João Marques da Rosa (PSB), disse que entre os temas que devem entrar em discussão estão a regulamentação do transporte por aplicativos. Ele também quer mobilizar outras câmaras da região para lutar pelo início dos atendimentos no novo prédio do Hospital Regional do Oeste, que está concluído mas faltam ainda parte dos equipamentos e a verba de custeio.

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O representante da oposição na mesa diretora, o segundo secretário Cleber Ceccon (PT), disse que concorda com o projeto de sair do aluguel e que a oposição vai atuar como um legislativo independente, com rigor na fiscalização nas planilhas de custos e projetos do executivo.