Todo mundo conhece e repete um dos mais famosos ditados do esporte: “O Futebol é uma caixinha de surpresas!” E elas costumam acontecer! Infelizmente, nesta sexta-feira, dia 22, a surpresa foi triste, com sabor amargo. Com a vitória nas mãos, o Figueirense sofreu uma virada histórica, de maneira inacreditável, trazendo um sofrimento atroz aos torcedores alvinegros.

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Porém, a dor foi maior ainda na Rua Humaitá nº 194, no Estreito. Funcionários se reuniram nas dependências do Orlando Scarpelli para assistir à penúltima partida do Figueira na Série B. Juntos ou separados, cada colaborador escolheu um cantinho dentro do estádio, onde torceu, rezou, vibrou e se calou sozinho, ao apito do árbitro… cada um no seu canto, amargando a sua dor. Mais do que uma partida, para todos e para cada um deles, era o jogo da vida! Muitos entregaram, há anos, a vida ao clube, que agora está mais perto da terceira divisão. Cair para a Série C pode ser muito mais do que sofrer um rebaixamento. É a incerteza de manter o emprego, de poder sustentar a família.

Ainda há chance de manter-se na Série B, é verdade. Porém, a terceira divisão está ali, a um passo de acontecer, ao menor deslize.

A vida é assim: feita de ciclos, de altos e baios, de superação. Cair e levantar faz parte da trajetória de cada um, seja pessoa física, seja uma agremiação, como um clube esportivo, com milhares de admiradores que torcem e vibram a cada sucesso, que sofrem e choram a cada tropeço.

O ano do centenário começa difícil, com dores e lágrimas. Porém, quis o destino que 2021 oferecesse uma oportunidade valiosa de sentir, no mesmo ano, o sabor da derrota de um possível rebaixamento e a possibilidade de conquistar um campeonato nacional.

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É preciso trabalhar, acreditar e agarrar cada possibilidade, cada oportunidade que a vida oferece. O choro de hoje pode transformar-se em lágrimas de felicidade amanhã. É viver para crer!

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