Dentro de campo, a final do Campeonato Catarinense se encerrou no sábado (22), com o Avaí conquistando o 19º título após o empate em 1 a 1 com a Chapecoense. Mas, fora das quatro linhas, ela deve se prolongar. Além de todas as polêmicas da partida, como o pênalti que resultou no gol do Leão, a súmula da partida traz registros pesados por parte do árbitro Gustavo Ervino Bauermann.

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O árbitro do confronto revelou que sofreu até ameaça de morte, feita por Giovanni Augusto após a partida – Bauermann expulsou o meia da Chapecoense enquanto o VAR checava o lance que gerou o pênalti do Avaí pois ele “agrediu o árbitro com uma peitada”, conforme registrado em súmula.

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De acordo com o documento, Giovanni Augusto, após o término do jogo, invadiu o campo, se dirigiu à equipe de arbitragem e, em meio a palavrões, disse “vocês vão morrer”. Na sequência, o meia ainda agrediu o quarto árbitro com um tapa.

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Registro da expulsão de Giovanni Augusto (Foto: reprodução)

Gustavo Ervino Bauermann também relata que Gilmar Dal Pozzo, técnico da Chapecoense, tentou lhe agredir, e que o comandante do Verdão teria acertado um “tapa violento” no quarto árbitro, William Machado Steffen. Dal Pozzo só se conteve com a intervenção da polícia. Gustavo cita, ainda, uma agressão do treinador a Mário Sérgio, lateral do Avaí.

O árbitro releva que tentou registrar um Boletim de Ocorrência (BO) pelas agressões de Gilmar Dal Pozzo ainda no Estádio da Ressacada, sem sucesso, e promete que fará o registro posteriormente, que deve ser anexado na súmula.

Registro em súmula da expulsão e da agressão do técnico Gilmar Dal Pozzo, da Chapecoense (Foto: reprodução)

Agressões de Jímenez

Outro fato registrado na súmula da partida foi a cena protagonizada pelo volante Jímenez, da Chapecoense, ao agredir torcedores do Avaí após a partida – torcedores que invadiram o campo de jogo, que também está no documento oficial.

Gustavo conta, em súmula, que o volante foi expulso no banco de reservas (já havia sido substituído) por “ofender o árbitro da partida” com palavrões. Diz, ainda, que após o jogo, Jímenez tentou agredir a equipe de arbitragem quando se dirigiam para os vestiários.

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Árbitro Gustavo Ervino Bauermann registra invasão, agressões e ameaças (Foto: reprodução)

Mais ameaças de morte

Quem também ameaçou a equipe de arbitragem de morte foi o diretor executivo de futebol da Chapecoense, João Carlos Maringá. Segundo consta em súmula, Maringá invadiu o campo após o jogo e proferiu, também entre palavrões: “vocês vão morrer, bando de corrupto… vou pegar um por um”.

Procurada pela reportagem da NSC, a Chapecoense informou que, por enquanto, o único posicionamento é a nota sobre as agressões de Jímenez. A FCF também não se manifestou.

Em nota, o Avaí repudiou os atos de violência e se colocou à disposição das autoridades, mas não comentou sobre a invasão de torcedores no campo de jogo.

Confira a súmula na íntegra no site da FCF.

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