O sonho de qualquer atleta que começa no esporte é chegar numa olimpíada. O menino Guilherme tentou o basquete e o acaso lhe fez passar para a arbitragem. Hoje, tantos anos depois, ele não se arrepende da mudança.
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– Minha primeira experiência como árbitro foi com 14 anos. Eu fui no Clube 12 para jogar e estava acontecendo um festival de basquete. Perguntaram se eu queria apitar um jogo de uma categoria menor. Fui e tomei gosto pela coisa. Aos 19 anos, fiz o curso e me tornei árbitro da Federação Catarinense de Basquete.
O basquete brasileiro passa por momento de reconstrução e Guilherme acha que o caminho é longo para a modalidade voltar a ser o que já foi um dia.
– Temos o NBB (Novo Basquete Brasil) e a LBF (Liga de Basquete Feminino) que conseguiram alavancar a popularidade do basquetebol, mas em termos de estrutura e parte técnica ainda estamos muito longe das grandes potências do mundo.
Ouça a entrevista de Guilherme Locatelli ao CBN Diário – Caminho Para Tóquio deste sábado (7):
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O Brasil está fora da competição olímpica no feminino e tem um pré-olímpico muito difícil no masculino. Como acontece em outras modalidades, a ausência do país em torneios mundiais aumenta a possibilidade de árbitros brasileiros apitarem uma final olímpica.
– Com certeza, isso é inversamente proporcional. Nos jogos do Rio, tínhamos o feminino e masculino classificados e muitas vezes ficamos de fora das escalas, não só nos jogos do Brasil, mas também em jogos do grupo onde a seleção estava.
Sobre a possibilidade de cancelamento dos Jogos Olímpicos por causa do coronavírus, Guilherme espera que a epidemia seja controlada até julho.
– Ainda é cedo para afirmar sobre o cancelamento dos jogos, mas a gente espera que até lá tudo esteja dentro da normalidade e que a competição possa ser realizada com segurança.
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