Na queda de braço entre Arsenal e Barcelona, melhor para os ingleses. Neste sábado, o time feminino dos Gunners venceu as catalãs por 1 a 0 e se sagrou campeão da Champions League pela segunda vez – 18 anos depois do primeiro título. A festa foi tamanha que coloriu as ruas de Lisboa com as cores vermelho e branco. 

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A partida foi disputada no Estádio José Alvalade, do Sporting, que recebeu 38.356 espectadores. A imprensa portuguesa destacou que o ambiente deu sorte para a sueca Stina Blackstenius, autora do gol e eleita a melhor em campo.

– Num recinto habituado a ver um sueco (Gyokeres) brilhar, a sueca Stina Blackstenius saltou do banco para ser a heroína do jogo – destacou o jornal A Bola. 

O Barça tinha o franco favoritismo e perdeu a chance de conquistar a Champions pela terceira vez consecutiva. O elenco do clube catalão era super premiado, com a melhor do mundo Aitana Bonmatí, além de outras estrelas como Salma Paralluelo, Caroline Graham e Alexia Putellas. 

Com a bola rolando, no entanto, o Arsenal se mostrou mais efetivo em campo e chegou a ter um gol anulado por impedimento. A equipe inglesa se fechou no campo defensivo e saía sempre em contra-ataques rápidos, buscando a centroavante e artilheira do time Alessia Russo. 

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O Barça tentou crescer na segunda etapa, com maior posse de bola e principalmente remate de longa distância – a maioria sem a direção do gol. Aitana era sempre quem buscava centralizar a armação, mas o bloqueio do Arsenal era sempre muito intenso. 

Treinadora do Arsenal, Renée Slegers colocou em campo as atacantes Mead e Blackstenius aos 23 do segundo tempo. A alteração surtiu efeito imediato. Minutos depois, Mead lançou rasteiro na área e a sueca chutou no canto da goleira Catalina Coll: 1 a 0. 

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Em maior número no estádio, a torcida do Barcelona começou a reduzir os cânticos e a do Arsenal aumentava o volume. As catalãs giravam a bola, tinham a maior posse (68%), enquanto as meninas do Arsenal só deixavam o tempo passar. 

Assim que o árbitro deu apito final, a festa foi imediata. As jogadoras do Arsenal se abraçaram e dançaram ao som de músicas como “We Are The Champions”, do Queen, e “Freed From Desire”, de Gala. 

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Torcida do Arsenal na tradicional Pink Street, em Lisboa (Diego Guichard/NSC Total)

A torcida inglesa valorizou demais o feito. Se no estádio não era permitido bebidas alcoólicas, eles compensaram e aproveitaram o pós-jogo para comemorar (e beber) pelas ruas turísticas de Lisboa. Comemoração em prol das merecidas campeãs que varou a madrugada. 

Diego Guichard é correspondente do NSC Total em Lisboa