Marseille, o palco das provas de vela das Olimpíadas de Paris 2024, tem suas semelhanças com a Baía de Jurerê, em Florianópolis. Quem fez a comparação foi o velejador Bruno Fontes, que vai representar o Brasil nos jogos pela classe ILCA.
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— Me criei na Lagoa da Conceição, em Floripa, e comecei a velejar no Iate Clube Santa Catarina. Eles tem uma base na praia de Jurerê, e as condições aqui de Marseille me lembram muito a Baia de Jurerê — contou em entrevista ao ATL Sports.
Confira a entrevista completa com Bruno Fontes na próxima edição do ATL Sports. O bate-papo com Luciano Calheiros e Tetê Trevisol vai ao ar neste sábado, às 11h, na Rádio Atlântida SC. Sintonize no 100.9 ou acompanhe no site da rádio.
O atleta que cresceu, evoluiu e se apaixonou pelo esporte nos mares da capital de SC, já está na França se preparando para a disputa das medalhas. Treinando em Marseille, Fontes notou que o comportamento do mar é parecido com o da Baía de Jurerê. Ele explica:
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— Porque a gente tem regimes de vento e tipos de ondas diferentes. Então, quando o vento vem do sul, a praia de Jurerê fica uma água bem plana, um pouco terral, e normalmente tem o nordeste que vem uma ondulação de fora. Cada vento na Baía de Jurerê tem uma condição similar a essa que tem aqui em Marseille — comparou.
A familiaridade das condições de vento, ondas, e até do ambiente, tranquilizam Bruno Fontes, que se sente confiante com sua preparação para as Olimpíadas de Paris 2024.
— Na frente da Baía de Marseille tem uma ilha, assim como tem as ilhas do Argentino e do Francês em Jurerê, então tem uma similaridade que está me deixando bem confiante e adaptado da melhor maneira possível — disse.
Fontes já é veterano de Olimpíadas. Fez sua estreia como atleta em Pequim 2008, e voltou em Londres 2012. No Rio 2016, teve a oportunidade de se lançar como técnico do time de vela de Topago, e em Tóquio 2020 foi ao comando da equipe da china. Doze anos depois de sua ultima participação ativamente como atleta de vela nos mares, ele “reestreia” nas Olimpíadas de Paris 2024 com altas expectativas.
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— Estou muito feliz em representar o Brasil, de ter ido em duas Olimpíadas como atleta e outras duas como treinador, e agora voltar a ser atleta aos 44 anos. Acho que é um feito único, e estou muito contente — relatou.
— Já estou aqui na França fazendo minha aclimatação. A gente tem que ter muita sensibilidade como um bom surfista, bom pescador, a gente tem que ter uma leitura de mar, de vento, de corrente, de nuvem, todo esse conhecimento para que a gente possa tomar uma decisão mais assertiva. Muitas vezes não é o cara mais veloz que ganha a prova, e sim o cara que tem as melhores escolhas na variação do vento, no posicionamento. Então essa ambientação prévia é muito importante — finalizou.
*Lia Capella é estagiária sob a supervisão de Diogo Maçaneiro
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