O Atlético de Madrid anunciou na manhã desta segunda-feira (10) a venda de ações do clube para um fundo de investimentos e que agora se torna o principal acionista da instituição. O comunicado foi publicado no site oficial do time.

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A negociação envolveu a Apollo Sports Capital (ASC), agora a nova proprietária do clube. Os valores da negociação não foram divulgados, mas a promessa é de uma parceria de longo prazo e revolução esportiva.

Na prática, de acordo com o comunicado do clube, o Atlético seguirá sob a gestão executiva do CEO Miguel Ángel Gil e o presidente Enrique Cerezo, também acionistas, mas agora minoritários. Aliás, todos os donos precisaram diminuir a sua participação para a chegada do novo investidor.

Um dos principais aspectos anunciados com a mudança é a construção do que o Atlético chama de Cidade dos Esportes, um complexo esportivo de referência ao lado do estádio Metropolitano, em Madrid. A ideia é abrigar iniciativas de excelência esportiva e também para a comunidade.

– Graças à vasta experiência da Apollo nos setores de esporte, mídia e entretenimento, a ASC aspira criar um centro urbano dinâmico, transformador e multidisciplinar para os madrilenos. – explica o texto.

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Quem é a nova dona do Atlético de Madrid

A Apollo Sports Capital é um fundo de investimentos que atua no mundo todo. Liderada por seu CEO, Al Tylis; pelos co-gestores Rob Givone e Lee Solomon; e pelo Diretor de Estratégia, Sam Porter. ASC investe no setor de esportes e eventos ao vivo, principalmente por meio de oportunidades de crédito e investimentos híbridos.

O Atlético de Madrid será o principal investimento da empresa e, segundo o Marca, o projeto não faz parte de uma estratégia de múltiplos proprietários para controlar clubes. Outros investimentos recentes da Apollo Sports Capital incluem os torneios de tênis Mutua Madrid Open e Miami Open.

Além do projeto da Cidade do Esporte, o Atlético de Madrid também receberá aportes para manter sua saúde financeira e reforçar o futebol. A negociação ainda precisa ser aprovada pelos órgãos reguladores da Espanha e a expectativa é que tudo esteja concluído no primeiro semestre de 2026.