A Terceira Turma Criminal do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios (TJDFT) acolheu o recurso do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), órgão do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e tornou o jogador do Flamengo Bruno Henrique réu por estelionato nesta quinta-feira (4).

Continua depois da publicidade

Além do atacante Rubro-Negro que acaba de ser campeão brasileiro e da Libertadores, o irmão dele, Wander Nunes Pinto Júnior, sua cunhada, Ludymilla Araújo Lima e mais seis pessoas que estão envolvidas no caso também viraram réus por estelionato.

Bruno Henrique já era réu por fraude esportiva desde julho deste ano, e foi apenas multado em R$100 mil. O jogador e outras pessoas envolvidas na divulgação de informações privilegiadas para fins de apostas agora também podem responder por estelionato.

Se condenado, Bruno Henrique pode cumprir pena de um a cinco anos de prisão.

O pedido do MPDFT para tornar o atleta e outros envolvidos no caso réus por estelionato foi inicialmente negado pelo juiz Fernando Brandini Barbagalo, por “não apresentar elementos para que BH fosse acusado por este crime”. A Gaeco apresentou o recurso, que foi acatado.

Continua depois da publicidade

O que diz a defesa de Bruno Henrique sobre o caso de estelionato

— A defesa do atleta Bruno Henrique recebeu com indignação a notícia do julgamento que acatou recurso do MPDFT para abrir ação penal quanto a um suposto crime de estelionato, fato que contraria decisão fundamentada do juiz de primeira instância. Com confiança no Poder Judiciário, será apresentado recurso pela defesa aos órgãos competentes, que demonstrará, mais uma vez, o claro equívoco da denúncia — aponta.