O Comitê Organizador de Milão-Cortina divulgou nesta terça-feira (15), em um evento em Veneza, na Itália, o design das medalhas das Olimpíadas de Inverno 2026. A organização apostou no conceito “avant-garde”, com ideias novas. A simplicidade e elegância foram utilizadas no desenho, com apenas linhas essenciais que expressam a ideia de união e movimento.

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Confira imagens das medalhas das Olimpíadas de Inverno de 2026

— Uma abstração gráfica dinâmica que mostra a união de duas partes em constante movimento, realçada pelo contraste entre uma textura granular e uma superfície espelhada. A energia da medalha vem dessa divisão, representando a mudança contínua. Esses elementos são unidos pelos valores Olímpicos e Paralímpicos, transformando contraste em unidade e movimento em significado — explicaram os organizadores dos Jogos em nota oficial.

Sobre as medalhas

O projeto das medalhas mantem a tradição das últimas edições dos jogos e é assinado pelo Istituto Poligrafico e Zecca dello Stato. As medalhas das Paralimpíadas têm detalhes em alto relevo e inscrições em “Braille” para que pessoas com deficiências visuais consigam identificar cada medalha.

Serão entregues no total 1.146 medalhas, em 195 eventos. Durante os Jogos Olímpicos de Inverno 2026, serão concedidas no ouro, prata e bronze, 245 medalhas cada. Já nos Jogos Parlímpicos de Inverno 2026, serão 137 para cada lugar do pódio.

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As medalhas têm 80mm de diâmetro e 10mm de espessura. As de ouro pesam cerca 506 gramas e são feitas de uma mistura de ouro e prata. Já as de prata pesam 500 gramas, enquanto o bronze pesa 420 gramas e são feitas de cobre.

Confira os bastidores da criação das medalhas dos Jogos Olímpicos de Inverno 2026

Brasil nas Olimpíadas de Inverno

Representando o Brasil, Nicole Silveira e Lucas Braathen são fortes candidatos a levar uma medalha para casa, feito inédito ao país pela competição.

Os dois foram medalhistas pelo Brasil em etapas da Copa do Mundo da temporada 2024/25. Nicole competirá no skeleton, enquanto Lucas é candidato no esqui alpino

*Eliza Bez Batti é estagiária sob a supervisão de Marcos Jordão