São vários os casos de atletas de esporte tradicional que se misturam com o mundo dos jogos eletrônicos. Neymar, Casemiro, Lucas Paquetá e Gabriel Jesus são exemplos daqueles que tem uma paixão especialmente pelo Counter-Strike (CS), série de games multijogador de tiro em primeira pessoa. Também é o caso de Arthur Melo, do Grêmio, que tem um envolvimento maior com o mundo competitivo nesse contexto.

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Além de Arthur: Quem são os artilheiros do Grêmio no Brasileirão 2025

Arthur, que voltou ao Imortal recentemente é um dos sócios da Legacy, time brasileiro de esports.

Conheça a Legacy

A Legacy foi fundada, em 2023, por Ricardo Sinigaglia, conhecido como “dead”, que já havia atuado como gerente em outras organizações, como Luminosity Gaming, Tempo Storm, SK Gaming, MIBR, GODSENT e 00Nation.

Ao lado de Ricardo e Arthur, como sócios, estão: Fred Tannure e Gabriel Duarte, ex-dirigentes do Flamengo Esports, Kadu Cunha, e o jogador luso-brasileiro do Al-Nassr, Otávio.

Otávio assinou com o Al Nassr em agosto de 2023 (Foto: Al Nassr, Divulgação)

Arthur foi anunciado como sócio da equipe em março de 2024, depois de um período como investidor da 00Nation. Na época em que foi integrado, explicou o motivo da escolha pela organização e revelou sua paixão pelo esporte eletrônico.

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— Primeiro motivo é porque sempre fui apaixonado por Counter-Strike, por jogos eletrônicos. Segundo é porque confio muito nessa line de CS. Uma mescla de jogadores com experiência e os mais jovens que estão começando. Terceiro ponto foi que conheço alguns dos sócios da Legacy, então ficou fácil porque já conhecia a índole deles — revelou Arthur.

Atualmente, a equipe está presente apenas no cenário de Counter-Strike. O elenco é formado por Bruno “latto” Rebelatto, Eduardo “dumau” Wolkmer, Guilherme “saadzin” Pacheco, Vinicius “n1ssim” Pereira e Lucas “lux” Meneghini, além do técnico Olavo “chucky” Napoleão.

Em junho deste ano, a equipe fez boa campanha no BLAST.tv Austin Major 2025, atingindo o 9º-11º lugar na competição, que é a mais importante dentro do circuito do CS2.

dumau, latto, lux, n1ssim e saadzin, da esquerda para a direita (Foto: BLAST, Divulgação)

Curiosamente, o time não havia conseguido se classificar para o torneio. No entanto, a equipe argentina que havia os derrotado no classificatório foi desclassificada da competição, pois seus jogadores não conseguiram obter o visto americano até o tempo pré-determinado pela empresa organizadora.

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Então, os brasileiros passaram pelas duas primeiras fases do campeonato, inclusive vencendo o melhor time do mundo naquele momento, Vitality, e quebrando uma sequência de 30 jogos de invencibilidade dos adversários. Na terceira fase, no entanto, a equipe não conseguiu a classificação para o mata-mata, mas encerrou a campanha geral com oito vitórias e cinco derrotas.

No momento da publicação desta matéria, a Legacy é 19ª colocada no ranking mundial da Valve, desenvolvedora do Counter-Strike.

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*Matheus Welter é estagiário sob a supervisão de Marcos Jordão