O jogador português Cristiano Ronaldo falou pela primeira vez abertamente sobre o motivo de ter escolhido não ir ao velório dos compatriotas Diogo Jota e André Silva, irmãos vítimas de um acidente de carro em julho deste ano. À época, especulações deram conta de que a escolha seria para não atrair os holofotes para si num momento de luto alheio.

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Porém, nesta semana em entrevista ao jornalista britânico Piers Morgan, Cristiano Ronaldo falou sobre o assunto pela primeira vez.

– Não acreditei quando me disseram, chorei muito. Foi um momento muito difícil para o país, para a minha família, para os meus companheiros de equipe. Ficamos devastados – afirmou CR7.

Mesmo inconsolável, Cristiano Ronaldo ainda assim foi uma ausência sentida no funeral dos dois jogadores. Porém, a decisão de não estar presente foi estritamente pessoal e para ele as críticas recebidas à época pouco importaram.

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– As pessoas me criticam muito e eu não ligo, porque quando você tem a consciência tranquila não precisa se preocupar com o que dizem . Mas um dos motivos pelos quais não fui ao funeral é porque, desde que meu pai morreu, não voltei a pisar num cemitério – revelou o jogador.

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Especulações iniciais estavam certas sobre ausência de Cristiano Ronaldo

Quando a ausência de Cristiano Ronaldo foi confirmada no velório de Diogo Jota e André Silva, a justificativa oficial era para não desviar o foco das atenções. CR7 temia que as atenções se voltassem para ele ao invés do luto pela perda de duas pessoas. Na entrevista a Piers Morgan, ele também confirmou que essa foi uma forma encontrada para respeitar a família e amigos naquele momento:

– Vocês conhecem minha reputação; onde quer que eu vá, vira um circo, e eu não queria isso. Não queria que a atenção se a concentrasse em mim, mas sim em Diogo e sua família. Estou tranquilo com a minha decisão – concluiu.

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