O técnico Cuca (foto) deixou o Criciúma na tarde desta segunda-feira, 6 de maio. Alegando motivos particulares, o treinador anunciou a decisão depois de se reunir com a diretoria do clube. Estão cotados para substituí-lo Adílson, ex-zagueiro do Grêmio e agora técnico do América (RN); Zé Teodoro, que já treinou o Juventude; e Joel Corneli, atualmente no União Barbarense (SP). Por enquanto, Ademir Patrício, técnico dos juniores, assume o Tigre.

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De acordo com Cuca, o principal motivo de sua saída não foi a derrota desse domingo, 5, para o Figueirense por 4 a 1, na estréia no Octogonal do Campeonato Catarinense.

– Já não tinha a mesma motivação de quando cheguei aqui e por isso é melhor sair para que outro técnico possa repassar energia aos jogadores – afirmou ao Diário Catarinense.

Desde o fim da Copa Sul-Minas, Cuca mostrava insatisfação. Primeiro, com o fato de o clube ter proibido treinos no Estádio Heriberto Hülse para poupar o gramado. Depois, com o impasse jurídico entre o Criciúma e os jogadores Jeferson Feijão e Dione. Antes de deixar o clube, Cuca foi ao vestiário se despedir dos atletas.

– É um bom grupo, que tem condições de chegar ao título desde que os atletas se dediquem ao time. E quem não estiver satisfeito que tenha grandeza e peça para sair – disse o técnico, referindo-se a Feijão e Dione.

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O atacante e o volante estão pedindo seus direitos federativos (passe livre) na Justiça do Trabalho – o que foi negado na primeira audiência. Nesta terça, ocorre a segunda audiência na 1ª Vara do Trabalho de Criciúma. A direção do Tigre está confiante em nova vitória.