Delfim Peixoto deve ser reeleito presidente da FCF

O presidente da Federação Catarinense de Futebol (FCF), Delfim Pádua Peixoto Filho, deverá ser aclamado neste sábado, dia 25, para mais um mandato à frente da entidade, que dirige desde 1986. A Assembléia Geral Eletiva foi convocada para as 10h, na Câmara Municipal de Balneário Camboriú.

Delfim encabeça a única chapa inscrita no pleito, composta ainda por cinco vice-presidentes: Fábio Marcel Nogueira (região Litoral); Francisco Baptista Neto (região da Grande Florianópolis); José Paulo Garcia (região Sul); José Plácido de Freitas (região Norte); Nilson Petry (região Oeste).

O voto é distribuído entre os filiados de maneira diferenciada. Os 12 clubes profissionais que participaram da Primeira Divisão deste ano (Criciúma, Chapecoense/Kindermann, Figueirense, Lages, Avaí, Caxias, Joinville, Marcílio Dias, Hermann Aichinger, Tiradentes, Tubarão e Alto Vale) têm direito a dois votos cada um.

Outros quatro clubes da Segunda Divisão têm direito a dois votos cada: Atlético Chapecó, Metropolitano, Camponovense e Guarani.

Além deles, as 27 ligas que promoveram as competições oficiais em 2002 e 2003 têm direito a um voto por liga, assim como dois clubes amadores com direito adquirido a participar da eleição, Ajax e Portuguesa. No total, são 61 votos.

Quando confirmar a reeleição neste sábado, Delfim Pádua Peixoto Filho parte para um recorde absoluto no Estado: 20 anos no poder à frente do futebol catarinense.

– Começa uma nova fase no Estado. Teremos uma adaptação de Santa Catarina ao calendário nacional, os clubes têm que se preparar, já que o campeonato será longo, quem não for profissional não vai resistir – comenta o dirigente, que mais uma vez não tem adversários na eleição da FCF.

– Dizem que o estatuto da Federação não permite que haja outro candidato, mas é bobagem. Simplesmente recebi o apoio de todos os presidentes de clube e não apareceu nenhum adversário – argumenta Delfim.

– Não tenho medo de eleição. Nos 18 anos que estive no comando já enfrentei três eleições, contra o Fedrizzi, contra o Giuliari e contra o Farias e venci todas – conclui.