Na pequena Xique-Xique não tem “Xou da Xuxa”. A simpática cidade localizada à margem de um dos braços do Rio São Francisco gosta mesmo é de forró. A chegada do circo do rali agitou o municícipio ribeirinho de 40 mil habitantes, que parou para curtir a chegada da caravana.
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Incrível. Em Xique-Xique descobri porque a natureza foi mais inteligente com vegetação da caatinga do que eu acreditava. Tá certo que biologia e geografia nunca foram meu forte (dá para perceber, né?), mas ao cruzar o sertão a primeira impressão que se tem é de que aqueles arbustos já nasceram secos.
Pura impressão. Para sobreviver a aridez do clima desértico e do solo arenoso e seco do norte da Bahia, a plantinha dispensa todas as folhas caducas – deixando a impressão de que a planta está morta. Mas basta chegar a época das chuvas, de outubro a fevereiro, a vegetação ganha novos ramos. É a celebração da vida.
Depois de ver a degradação do Rio Jequinhonha – pela exploração do calcário e da areia em suas margens -, em Minas Gerais, nesta terça-feira, 30 de julho, foi a vez de conhecer o Velho Chico, o Rio São Francisco, que alimenta e dá o sustento às populações ribeirinhas de Minas, Bahia, Sergipe e Alagoas.
O primeiro contato foi no caminho para Bom Jesus da Lapa. Surpreendente. É um rio imponente e majestoso, que carrega consigo muitas ilhas entre as suas margens. Aliás, foi serpenteando o Velho Chico, que rolou o primeiro Rali dos Sertões, há dez anos.
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Aqui na Bahia o calor está de rachar. Neste últimos dias enfrentamos temperaturas superiores aos 40 graus centígrados, um grande contraste entre o frio aí de Santa Catarina, que, li nesta terça na edição eletrônica do DC no ClicRBS, chegou a menos de 1 grau centígrado.
Êta país-continente, essa nossa terra brasilis.