Um projeto de lei (PL) pode influenciar nas negociações pela venda dos naming rights de um estádio da Série A do Campeonato Brasileiro. Os clubes que administram o local esperam faturar cerca de R$ 55 milhões com a venda do nome do local.

Continua depois da publicidade

Confira fotos do Maracanã, estádio da Série A e referência mundial

Dessa quantia, o Flamengo receberia 65% e o Fluminense, 35%. Segundo informações do ge, o Governo do Estado do Rio de Janeiro, informalmente, deu sinal verde para os administradores seguirem com as negociações.

No entanto, o PL do deputado Alexandre Knoploch (PL-RJ), que tramita na Assembleia Legislativa do RJ (Alerj), expressa que:

  • Fica vedada qualquer alteração do nome oficial do Estádio Jornalista Mário Filho, o Maracanã, preservando-se sua denominação histórica como patrimônio cultural do Estado do Rio de Janeiro;
  • A vedação prevista no artigo anterior aplica-se a quaisquer atos administrativos, contratos, concessões, permissões, parcerias público-privadas ou outros instrumentos que tenham por finalidade alterar, total ou parcialmente, o nome oficial do Estádio, inclusive aqueles relacionados à exploração comercial de naming rights.

Na justificativa do projeto, é destacado que “alterar essa denominação significaria romper com a tradição e diluir um patrimônio que pertence não apenas ao Estado do Rio de Janeiro, mas à própria história do esporte mundial”.

Continua depois da publicidade

Além disso, também aponta que existe “um cenário no qual arenas esportivas vêm sendo objeto de exploração comercial por meio de contratos de naming rights“.

Antes de ser sancionado, o projeto ainda precisa passar por quatro comissões da Assembleia Legislativa do RJ: Constituição e Justiça; Esporte e Lazer; Cultura e Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional.

Nome de estádio teve homenagem ao Rei vetada

Em março de 2021, os deputados da Alerj aprovaram um projeto de lei para mudar o nome do Maracanã. O estádio passaria a se chamar Edson Arantes do Nascimento – Rei Pelé. Depois da aprovação, o governador Cláudio Castro (PL-RJ) vetou a mudança do nome.

*Sob supervisão de Marcos Jordão