Depois de assistir o JEC jogando na Arena, o volante Marcão, 35 anos, ficou impressionado com o apoio da torcida. O jogador, contratado para ser um líder do time dentro e fora de campo, ficou tão empolgado e com vontade de estrear, que está trabalhando em três períodos para se recuperar de uma lesão no joelho esquerdo.
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No domingo, contra o Cidade Azul, às 16 horas, ele ainda não joga, mas começa a treinar com bola próxima semana. Marcão é o tipo de jogador que se identifica com a torcida. Foi assim no Fluminense, onde jogou por quase sete anos.
No Joinville, não está sendo diferente. Ele nem precisou entrar em campo, bastou ver o time disputar uma partida na Arena.
– Nossa, tinha ouvido falar que os torcedores são fanáticos por aqui, mas não imaginava que era tanto. Isso é muito bom, motiva o jogador. Não vejo a hora de estar em condições de jogo – afirma.
Além do JEC, durante os 15 anos de carreira profissional, o volante trocou poucas vezes clube. Jogou no Bangu, Criciúma, Fluminense, Cabofriense, Juventude e dois meses no Al Ahli, do Catar. Propostas não faltaram, mas a saudade da família sempre pesou mais nas decisões dele.
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– Não vou para nenhum lugar sem falar com minha esposa e meus filhos e sem a aprovação deles.
Marcão foi o 12º reforço do JEC para o Catarinense. A diretoria pretende contratar mais dois jogadores – um lateral-esquerdo e um atacante.
