Nadar por 1,9 km, pedalar 90 km e correr 21 km. Acredite, todo esse esforço é um teste. Esta é a distância nas três modalidades do Ironman 70.3 Florianópolis, que será realizado neste domingo na Capital de Santa Catarina. A prova serve de experiência para organizadores e atletas para o mais importante evento de triatlo do Brasil. Praticamente um mês depois, Floripa recebe o Ironman Brasil.

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A estimativa da organização é que entre 20% e 30% dos 1,7 mil competidores que estarão em ação neste domingo estarão também na prova completa, com o dobro das distâncias nas mesmas modalidades – as inscrições ainda estão abertas para o evento em 26 de maio. Os organizadores também aproveitam o 70.3 para fazer ajustes visando a seguinte. O percurso do ciclismo, por exemplo, é o mesmo, porém com duas voltas daqui um mês.

Além dos brasileiros, atletas de outros 14 países participam da segunda edição do Ironman 70.3 em Florianópolis, a primeira das outras cinco da franquia no País – além de Floripa com a prova full, Maceió, Fortaleza, São Paulo e Rio de Janeiro têm edições 70.3. A programação de competições neste domingo inicia às 6h30min com a largada para a natação na Praia dos Ingleses.

Florianópolis recebe o Ironman Brasil há 19 anos. A Ilha da Magia é considerada a capital nacional do triatlo. Neste domingo, marcam presença os principais nomes do país em longas distâncias e outros estrangeiros. Todos estão um busca de vaga para o Ironman 70.3 World Championship, o mundial da modalidade, previsto para setembro, em Nice, na França.

Neste domingo, dois triatletas locais buscam repetir o feito do ano passado. Igor Amorelli e Pâmella Oliveira foram os campeões do Ironman 70.3 de Floripa e estão entre os favoritos. Mineiro de nascimento e catarinense de coração, desde a infância em Santa Catarina, Amorelli é o principal nome do triatlo brasileiro. Somente de 70.3 foram seis títulos na carreira. Mas o que deixa o atleta confiante foi a preparação prolongada, para aumentar força e resistência na parte final das provas e também da temporada. A prova em Florianópolis é a primeira de seu calendário.

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— Voltar a competir é sempre muito bom e Floripa é praticamente a minha casa. Esse ano voltamos às competições um pouco mais tarde do que o normal, pois fizemos uma preparação maior. Vai ser bom para iniciar o ano competitivo e pegar ritmo de prova. O Ironman 70.3 Florianópolis é uma prova importante e um ótimo aquecimento para o Ironman em maio. É a melhor preparação que podíamos ter – enfatiza Igor.

Representante do Brasil no triatlo nos dois últimos Jogos Olímpicos, e com um título em Copa do Mundo da modalidade, a capixaba Pâmella está animada com a competição na Capital de Santa Catarina.

— Competir em Floripa é sempre bom. Independente de eu ter ganhado a prova, o fato da torcida sempre conta a favor. Mas também gera uma expectativa no público e na gente. Eu não tenho problemas em competir em casa, essa força extra sempre ajuda. Ano passado eu ainda estava conhecendo a distância e cometi alguns erros na prova, no final a vitória veio muito com a ajuda da galera. Estar no 70.3 em Floripa servirá de base para minha estreia no Ironman, em maio — comenta a triatleta.

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