A Fifa anunciou, nesta sexta-feira, que Jérôme Valcke, ex-secretário-geral da entidade, foi suspenso por 12 anos de todas as atividades ligadas ao futebol. A punição pelo Comitê de Ética começa em caráter imediato.

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O francês de 55 anos foi afastado de suas funções em 17 de setembro do ano passado, depois de um escândalo envolvendo a venda de ingressos para o Mundial de 2014, no Brasil.

— A Fifa anunciou hoje que o seu secretário-geral Jérôme Valcke foi colocado em licença e liberado de suas funções imediatamente até novo aviso. A Fifa tomou conhecimento de uma série de denúncias envolvendo o Secretário-Geral e solicitou uma investigação formal ao Comitê de Ética — anunciou a entidade na época.

Relembre o caso

Valcke, ex-braço direito do ex-presidente Joseph Blatter, é acusado de ter violado vários artigos do código de ética da Fifa, devido a um esquema que teria permitido ao francês receber comissões por operações de revenda no mercado negro de milhares de ingressos da Copa do Mundo.

Ele chegou à entidade máxima de futebol pela primeira vez em 2003, saiu três anos depois e retornou em 2007. Foi investigado por itens como conflito de interesse, aceitação de presentes, benefícios suspeitos e não permitidos, além de violação da lealdade e confidencialidade.

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Segundo a nota oficial da Fifa, Valcke não apenas não fez nada para interromper com tais atividades, como encorajou as pessoas responsáveis a continuarem com o esquema.

Ele foi suspenso inicialmente em setembro de 2015 e, em outubro, levou uma punição de 45 dias. Em janeiro, ela foi renovada pelo mesmo período. Agora, saiu o gancho definitivo.

A investigação foi liderada por Cornel Borbély, presidente da câmara de investigação do Comitê de Ética. Ao fim da apuração, ele encontrou irregularidades em seis itens do código de ética da Fifa. Além de ficar afastado do futebol por 12 anos, Valcke terá que pagar uma multa de 100 mil francos suíços (R$ 408 mil).

*ZHESPORTES, COM AFP E LANCEPRESS

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