Após sete anos de parceria e seis títulos de Grand Slam conquistados, o tenista Carlos Alcaraz e o técnico Juan Carlos Ferrero anunciaram que vão seguir caminhos separados. O jornal Marca apontou que uma divergência contratual foi o estopim da separação.

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Segundo o Marca, o principal motivo da separação entre o melhor treinador e o melhor atleta do mundo do tênis foi um contrato que Ferrero recebeu na manhã do último sábado (13).

Além do contrato, Ferrero também recebeu um ultimato: ele teria 48 horas para assiná-lo ou rejeitá-lo. O jornal Marca divulgou que o técnico julgou certas cláusulas do documento como “inaceitáveis’.

A parte financeira do contrato incluía uma redução salarial significativa, em contradição dos US$ 18,8 milhões faturados por Carlos Alcaraz apenas por meio do tênis – sem contar com publicidades, investimentos e outros meios de renda.

Porém, esse aspecto não foi considerado um grande problema para Ferrero. Outras questões, não reveladas, foram julgadas inaceitáveis pelo técnico.

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Portanto, quando chegou a manhã de segunda-feira, 48 horas depois do recebimento do documento, foi decretado o fim da parceria entre Alcaraz e Ferrero.

Carlos Alcaraz e Ferrero trabalhavam juntos desde 2018, quando Carlito tinha apenas 18 anos. Ao lado do treinador, que é considerado o melhor do tênis atualmente, o espanhol se consolidou no circuito profissional com um recorde de seis títulos de Grand Slam ( US Open 2022 e 2025, Wimbledon 2023 e 2024, Roland Garros 2024 e 2025). 

Tambpem estão entre as conquistas da dupla: sete Masters 1000 (Mutua Madrid Open 2022 e 2023, Indian Wells 2023 e 2024, Monte Carlo, Roma e Cincinnati 2025), oito ATP 500 (Rio Open 2022; Queens 2023 e 2025, Barcelona 2023 e 2024, Rotterdam 2025, Pequim 2024, Tóquio 2025) e dois ATP 250 (Umag 2021 e Buenos Aires 2023), além da medalha de prata nos Jogos Olímpicos de Paris 2024.