Dentro do Santos, há dúvidas sobre uma possível renovação de Neymar. Segundo avaliação interna do Peixe, o camisa 10 tem um custo considerado equivalente ao de cinco jogadores “comuns”, pensando só em salários.
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De acordo com o balancete do segundo trimestre, a folha do clube é de R$ 11,3 milhões. O Conselho Fiscal do Santos afirma que o custo de Neymar altera “significativamente” o equilíbrio financeiro do Peixe. Nos bastidores do clube, a sensação é de que a contrapartida esportiva não foi a esperada e os custos do craque precisarão ser reavaliados. As informações são do ge.
— As sugestões apresentadas por este Conselho Fiscal permanecem as mesmas, baseadas na equalização dos custos e despesas, que, apesar do aumento das receitas, continuam muito discrepantes. A gestão deve tomar atitudes para que os números não se distanciem do que foi orçado, levando em conta que o orçamento já foi elaborado em um cenário pouco favorável à nossa realidade — diz a conclusão do balancete do terceiro trimestre.
Inclusive, Neymar é citado nominalmente na sequência do documento, que foi encaminhado aos conselheiros do Santos.
— Temos ciência de que o fator Neymar Jr. faz com que esse cenário se altere significativamente, mas é fundamental manter a austeridade na contenção de novas dívidas e nas renegociações das antigas, de modo que não aumentem substancialmente — consta o parecer.
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A ideia é rediscutir o contrato do craque após o fim dos jogos. O clube considera a presença do jogador em 2026 insustentável caso seja rebaixado para a segunda divisão, por conta da diminuição nas receitas. Em caso de permanência, a discussão teria que passar por uma readequação financeira.
Quando acertou o retorno de Neymar, o Santos aceitou pagar R$ 85 milhões à NR Sports para explorar a imagem do camisa 10, pagamento que foi repactuado em parcelas mensais até o fim de 2026.
Nesse sentido, em caso de renovação com o Peixe, Neymar precisaria abdicar de uma alta quantia de dinheiro para seguir no clube por mais seis meses ou um ano.
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*Matheus Welter é estagiário sob a supervisão de Marcos Jordão