As eliminações de River Plate e Boca Juniors na fase de grupos do Mundial de Clubes reacenderam as críticas de Javier Milei ao futebol argentino. Em publicações nas redes sociais, o presidente argentino apontou o “fracasso” do modelo atual da AFA (Associação do Futebol Argentino) e voltou a defender a entrada de capital privado nos clubes.
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Milei aproveitou o sucesso dos clubes brasileiros no torneio para reforçar sua proposta de transformação dos clubes argentinos em Sociedades Anônimas Desportivas (SADs), no estilo das SAFs adotadas por times do Brasil.
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“Sem argentinos no Mundial de Clubes. O Brasil foi com quatro times, os quatro passaram. Até quando teremos que apontar o fracasso do modelo Chiqui Tapia? Um campeonato frágil, com 30 times, sem competitividade, sem SAD, sem incentivos. Não está a altura do tremendo público argentino que lota estádios ao redor do mundo. Insisto, Chiqui Tapia e seu minúsculo círculo fazem mal ao futebol argentino.”.
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Essa não é a primeira vez que o presidente argentino entra em confronto com a AFA. Em outubro de 2024, antes mesmo de assumir a presidência, Milei chamou Claudio “Chiqui” Tapia, presidente da entidade, de corrupto e disse que a estrutura do futebol nacional “apodrece por dentro”. Na época, ele encerrou a fala com sua frase de campanha: “Viva la libertad, carajo”.
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