A necessidade de construção de um hospital na zona Sul e a instalação do Eixão Norte-Sul foram temas que dominaram os debates eleitorais em 2008, assim como o transporte coletivo e a tarifa de água.
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Mas passados quase quatro anos do último pleito municipal, os tópicos que devem dominar as discussões na campanha deste ano parecem indicar soluções mais modestas. “A Notícia” escutou oito pré-candidatos à Prefeitura de Joinville e os temas macros, como mobilidade, saúde, educação e gestão pública predominaram entre eles.
Agora, as obras imediatas para melhorar a qualidade da saúde de Joinville passam pela ativação dos leitos já existentes na cidade e pela compra de equipamentos para que os complexos hospitalares funcionarem de modo adequado.
– Não precisamos de grandes estruturas. Basta conseguirmos ativar o que já temos que conseguiremos dar fluência nessa área. Depois procuramos soluções de grande porte -, comenta Udo Döhler, pré-candidato do PMDB.
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Com isso, a construção de um novo hospital na zona Sul, um dos temas mais debatidos há quatros anos, deixa de ser prioridade do debate da maioria dos pré-candidatos.
Se na área da saúde a solução apresentada até agora parece ser mais simples, quando o tema é mobilidade cada pré-candidato tem uma solução distinta para amenizar o problema joinvilense.
Construção de viadutos, pontes, elevados, binários, eixos viários ou até mesmo a construção de todo um novo desenho do sistema viário da cidade entram em discussão.
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– Temos de resolver com medidas de pequeno e grande impacto. Temos que focar em cidades de porte maior, que já enfrentam esse problema e possuem soluções que podem ser adaptadas aqui -, diz Kennedy Nunes (PSD), que anda recebendo a visita de técnicos que ajudaram na construção do plano de Gilberto Kassab (PSD), na Prefeitura de São Paulo.
Na contramão de Kennedy, o atual prefeito Carlito Merss (PT) defende que a ampliação de binários e corredores de ônibus, viadutos e implantação de mão inglesa continuam sendo a melhor solução para o trânsito.
– Precisamos ser realistas. Não adianta prometer o que não é possível realizar. Quando falamos em mobilidade, precisamos falar junto em desapropriações. E os preços dos terrenos inviabilizam muitas obras -, comenta.
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Enquanto isso, tanto a necessidade de construção do Eixão Norte-Sul quanto as discussões sobre o transporte coletivo, vivas na lembrança do eleitor por promessas feitas em 2008, hoje são vistas com desconfiança pelos pré-candidatos, que em parte, não as acham realizáveis.
Se a ampliação da rede de CEIs era colocada como grande desafio há quatro anos, agora os pré-candidatos vislumbram a necessidade da ampliação do turno integral nas escolas.
– É algo que não podemos fugir. É o futuro. Precisamos ampliar isso para todas as escolas. É preciso descobrir como fazer e realizá-lo o mais brevemente possível -, diz Marco Tebaldi (PSDB), ex-prefeito e ex-secretário estadual da Educação.
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Mesmo assim, pré-candidatos como Dr. Xuxo (PR) ainda veem na falta de vagas de creches os principais desafios educacionais.
– Antes de resolvermos problemas maiores, temos que atender à demanda básica, construindo CEIs -, diz.
Clique e confira o pdf com as propostas de cada candidato:
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