Antes de ser um grande astro do futebol mundial, Cristiano Ronaldo enfrentou dias difíceis. Em um McDonalds próximo de onde morava, funcionários lhe ofereciam hambúrgueres de graça. Paula Leça, uma dessas moças, contou que seu filho se recusava a acreditar na história.
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Os recordes quebrados por Cristiano Ronaldo pela seleção
Apesar da entrevista para a Rádio Renascença, em 2019, o assuntou voltou a tomar conta das redes sociais. Na conversa, Paula contou a história dos sanduíches através de seu ponto de vista, ainda como trabalhadora na rede de fast-foods.
— Apareciam à frente do quiosque, como quem não quer a coisa, e quando havia hambúrgueres a mais, a nossa gerente dava autorização para os ceder. Um deles era Cristiano Ronaldo, que por acaso era o mais tímido. Era assim que acontecia quase todas as noites da semana — relembrou Paula.
A ex-funcionária ainda revelou que seu filho nunca acreditou na história até CR7 falar sobre o episódio publicamente seis anos atrás.
— Ainda estou a achar graça. Já tinha contado ao meu filho, que achava que era mentira, porque a mãe dele nunca na vida poderia ter dado um hambúrguer ao Cristiano Ronaldo. O meu marido já sabia, foi algumas vezes buscar-me lá à noite e também viu. É engraçado que se volte atrás no tempo. Mostra a humildade dele — concluiu.
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Em entrevista à televisão britânica ITV, também em 2019, Cristiano Ronaldo relembrou as dificuldades que enfrentou quando precisou sair da Ilha da Madeira e se mudar para Lisboa.
— Quando era criança, com uns 12 anos, não tínhamos dinheiro. E vivíamos juntamente com outros jovens jogadores provenientes de outras zonas do país. Era um período complicado, sem a família por perto. Tínhamos fome e havia um McDonald’s por perto. Pedíamos os hambúrgueres que sobravam e uma senhora chamada Edna, mais outras duas mulheres, davam aquilo que sobrava. Queria convidá-las a jantar comigo, em Turim ou em Lisboa. Quero poder devolver aquilo que fizeram por mim. Nunca me esqueci desse momento — recordou CR7.
Paula respondeu o convite e comemorou que, agora, as pessoas podem acreditar na sua história.
— Sobre o jantar, se chegar, chegou. Pelo menos as pessoas sabem que isto não era uma invenção. Se vier o convite, lá estarei com certeza. A primeira coisa será agradecer e, no jantar, teremos tempo para recordar esse tempo — celebrou.
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