O nadador joinvilense Eduardo Fischer está se despedindo das piscinas aos 31 anos. O primeiro passo foi se aposentar das provas de ponta do calendário nacional e internacional. As de 2011 foram as últimas. Fica a intenção de participar de mais duas edições dos Jogos Abertos de SC antes de deixar de vez as raias.
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A decisão de praticamente parar não foi fácil, mas foi a alternativa encontrada pelo competitivo nadador que não conseguia mais acompanhar o ritmo da nova geração.
O joinvilense coleciona feitos marcantes na carreira iniciada aos seis anos. Além de participar de duas Olimpíadas, foi dele a primeira medalha que o País conquistou, no nado peito, no Mundial. Fischer também é responsável pela quebra de mais de 30 recordes sul-americanos. E a lista não para por aí.
– Eu sempre fui acostumado a vencer. Entre 2000 e 2006 nadei praticamente sem adversário. Ganhei tudo o que podia vencer no Brasil e na América do Sul. Mas, depois, começaram a vir as lesões, treinar ficou cada vez mais difícil. Continuo treinando forte, mas treinar forte e perder… tem que perceber que não é mais a mesma coisa -, desabafa.
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Acostumado a nadar entre seis e dez quilômetros diários durante 20 anos, Fischer vai trocar a piscina pelo escritório. Formado em direito, irá se dedicar com o mesmo afinco – garante ele – em sua carreira de consultoria tributária. Desde maio ele exerce a função e acredita em uma passagem tranquila.
– Eu fui desmamando aos poucos -, brinca.
Mas a natação não ficará reservada às lembranças ou às medalhas que guarda. Ele continuará treinando em menor escala para manter corpo e mente sãos. Antes de encerrar a carreira em definitivo, planeja disputar os seus últimos dois Jogos Abertos de Santa Catarina.
Em 2012, por já ter um compromisso firmado com a equipe de sua cidade. Em 2013, pelo sonho de se despedir com uma medalha de ouro nos Jasc que serão realizados em Joinville.
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