Você se lembra da primeira vez que o seu time levantou uma taça? A comemoração de um título, seja no estádio ou assistindo pela televisão, com amigos e familiares? Aposto que você sorriu com essa lembrança. O momento em que uma taça é levantada entra para a história do futebol e, muitas vezes, tem o poder de validar, até mesmo, a história de um clube.

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Neste fim de semana, depois de 119 anos de espera, um clube de Londres conquistou o primeiro título oficial da sua história. Diferentes gerações puderam experimentar, pela primeira vez, o sentimento satisfatório de gritar: “somos campeões”.

Fundado em 1905, o Crystal Palace, chegou à final da FA Cup, a tradicional Copa da Inglaterra, pela terceira vez em sua história. E, desta vez, queria um final diferente das duas primeiras experiências, quando ficou com o vice-campeonato. O adversário era difícil. O vitorioso Manchester City, de Pep Guardiola, buscava o troféu para amenizar a decepção de uma temporada longe do protagonismo nas principais competições que disputou.

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Com Wembley lotado, o Palace venceu o City com o placar mínimo. O gol do título foi marcado por Eberechi Eze, aos 16 minutos do primeiro tempo. Depois disso, o time de Londres se defendeu como pôde e contou com o goleiro Henderson em um dia iluminado – defendendo até pênalti – para garantir a conquista, a primeira taça da história do clube.

A vitória sobre o poderoso Manchester City reforçou grata imprevisibilidade da competição mais antiga do futebol mundial: a FA Cup. Fundada em 1871, a copa teve 144 edições e ostenta o título de mais democrática do futebol inglês, já que permite que clubes de todas as divisões enfrentem os gigantes da Premier League.

Ainda que a competição tenha perdido espaço e não seja valorizada por times que brigam por algo a mais no campeonato inglês, a copa nacional ainda mantém viva a tradição de um futebol mais democrático, aquele futebol que o torcedor faz questão de chamar de “raiz”.

A conquista do Crystal Palace é a recompensa por décadas de espera. É combustível para a paixão que move milhares de torcedores, não só do clube inglês, mas de quem é verdadeiramente apaixonado pelo futebol e pelos seus feitos “quase” impossíveis.

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