Você sabe o que é WAG ou já ouviu falar nessa sigla? Trata-se de uma expressão cada vez mais comum no meio esportivo, mas que não é necessariamente algo novo, apenas tornou-se mais popular nos dias atuais, mas por conta da virada de chave sobre seu papel na sociedade.
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WAG é uma sigla em inglês para “Wifes and Girlfriends of Sports Star” (Mulheres e Namoradas de Estrelas do Esporte) de qualquer modalidade. Ou seja, mulheres que mantêm um relacionamento com astros do esporte e constantemente são vistas ao lado deles em momentos públicos, conquistas ou mesmo na intimidade do lar, mas além disso.
A expressão não é nova e sua origem é britânica, datada de 2006, quando os tabloides começaram a se referir a Victoria Beckham dessa forma por conta dela ser a esposa do astro do Manchester United e da seleção inglesa David Beckham.
A expressão WAG ganhou força novamente nos anos mais recentes nos Estados Unidos por conta das redes sociais e a exposição dos atletas no Instagram, especialmente. Cada vez mais as companheiras ganharam destaque. Mas atenção: a sigla não tem nada a ver com o termo “Maria Chuteira”, pejorativo no Brasil para definir mulheres que se aproveitam de jogadores em busca de um relacionamento a qualquer custo.
WAG muito além do que se imagina
Outro fator que trouxe à tona a expressão WAG novamente tem a ver com empoderamento feminino. Isso porque muitas companheiras de atletas deixaram de ser apenas uma companhia e passaram a ter uma carreira de elite. São empresárias, influenciadoras e criadoras de tendências mundiais e se colocam no mesmo patamar – e até maior – de importância do que seus parceiros.
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Por exemplo: quem seria capaz de dizer que a cantora pop Taylor Swift se contentaria em ser uma “mera namorada de atleta”? A estrela é namorada do jogador de futebol americano Travis Kelce, que, apesar de relevante no Kansas City Chiefs, convenhamos, passou a ser conhecido mundialmente por conta dela.
Outros exemplos recentes são a cantora Shakira, ex-mulher de Gerard Piqué, zagueiro espanhol aposentado do Barcelona e da seleção do seu país, e a top model brasileira Gisele Bündchen, também ex de Tom Brady, um dos maiores jogadores de futebol americano na história.
Marcas, influência e grandeza
Victoria Beckham é hoje uma marca imponente no mercado da moda e beleza feminina. Os produtos com seu nome – perfumes, maquiagem, acessórios e cuidados com a pele – são sinônimo de luxo e custam caro. Uma bolsa com o nome da ex-integrante das Spice Girls pode custar R$ 14 mil no site oficial.
Gisele não precisa nem de sobrenome para ser reconhecida, que dirá jogador como validação social. A top model brasileira sempre foi a personificação do padrão de beleza mais elevado no mundo. Mesmo aposentada das passarelas, ela segue como garota-propaganda de marcas ligadas ao alto consumo, como bancos de elite, por exemplo. E Tom Brady? Esse ficou no passado.
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O mesmo vale para as esposas de Messi e Cristiano Ronaldo. Antonela Roccuzzo é casada com o astro argentino, mas também é embaixadora de marcas globais, como Adidas e Spotify. Além disso, também faz propaganda para as luxuosas Lancôme e Tiffany & Co, isso sem falar nas capas de revistas como a Vogue e Harper´s Bazaar.
Já Georgina Rodríguez é outro sinônimo de empoderamento. Quem pensa que ela apenas cuida de CR7 e dos filhos está enganado. Ela também estampa revistas como a Vogue, além de ceder sua imagem para marcas como Guess!, Alo e Moncler.
Juntas, acumulam mais de 100 milhões de seguidoras no Instagram e, associadas a grandes instituições mundiais, lançam tendências, influenciam e geram riqueza – especialmente para elas mesmas!
 
                            
                            



